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O sono dos bebês

O sono dos bebês

O sono dos bebês

Lidar com o sono dos bebês é um grande desafio, seja para mães e pais de primeira viagem ou para os superexperientes. É uma fase cansativa, com períodos de privação de sono para os pais, e também de muitos aprendizados tanto para os pequenos quanto para quem cuida deles.

Não existe fórmula, é bem verdade, mas é possível conhecer o ciclo do sono deles (que é diferente dos adultos) e, assim, alinhar expectativas e saber como melhor agir. Conversamos sobre o assunto com a fisioterapeuta Renata Aurichio (CREFITO 4-124531/F), que é membro da Associação Brasileira do Sono (ABS) e atua há mais de uma década com os Distúrbios Respiratórios do Sono na área da Fisioterapia. Renata é também Consultora do Sono Materno-Infantil pelo International Maternity & Parenting Institute. É possível acompanhá-la no Instagram @fisio.renataaurichio

Como é o sono dos bebês e por que eles passam o dia e a noite dormindo e acordando?

Até os três meses de vida, os recém-nascidos destinam 16 horas para o descanso, despertando a cada três horas para a alimentação, caracterizando um sono polifásico, sem diferenciar o dia e a noite, não interferindo na saúde do sono. Isso se deve pela ausência de controle do relógio biológico, que começa a amadurecer por volta de quatro a cinco meses, organizando hora a hora do nosso organismo.

O que pode ser feito para favorecer o ciclo de sono deles?

A ausência de consistência em uma rotina familiar prejudica muito o desenvolvimento e o amadurecimento no ciclo de sono destes bebês. No momento em que se inicia o amadurecimento do relógio biológico, entre quatro e cinco meses de vida, é importante oferecer a alternância entre o dia e a noite, por meio da intensidade, mais forte e mais fraca, da luz natural, permitindo a exposição do bebê à luz solar pela manhã. Costume simples, mas que faz toda a diferença para a qualidade e para a regulação do relógio biológico.

Existe algum problema em permitir que o bebê adormeça no colo dos pais, em especial no da mãe amamentando?

Cada bebê, cada família! Um tema que deve ser tratado de forma única, bem individualizado. Não existe, no meu ponto de vista, o certo e o errado quando se trata da acolhida na primeira infância, principalmente no momento do sono. O importante é alcançar conforto e tranquilidade aos pais e ao bebê.

No caso em especial, sobre dormir amamentando, é preciso pontuar que, em determinado momento, a presença materna criará uma dependência que pode gerar um transtorno futuro. Mas, neste momento, conforta o bebê e a mamãe? Então, isso que importa!

É verdade que o padrão de sono muda no decorrer da infância? Como isso se dá?

Os padrões de sono do bebê vão alternando de acordo com o que chamamos de marco de desenvolvimento e algumas outras situações que fazem com que o bebê mude seu sono, como dentição, temperatura ambiente e diversidades ambientais.

Os marcos de desenvolvimento são habilidades motoras ou mesmo cognitivas importantíssimas e que devem ser vistas pelos pais de forma leve e prazerosa e, muitas vezes, vêm como um peso porque altera toda a rotina de sono pré-estabelecida. Reforço que é passageiro e, muitas vezes, o bebê requer mais atenção, mais tempo de mamada e de colo. Consequentemente, uma pior qualidade de sono aos pais e à criança. Terá começo e fim! Mantenha a rotina dentro das suas possibilidades.

Se na primeira infância as crianças dormem de dia, isso afeta o sono da noite (o famoso “trocar o dia pela noite”): mito ou verdade?

MITO! Sou a maior defensora das sonecas diurnas, inclusive até os 5 anos de idade. Entendemos que as sonecas são fundamentais não só para o descanso, mas também para reforçar o aprendizado na primeira infância. É um mito dizer que a criança que dormir de dia terá o sono da noite atrasado.

A criança, quando não recebe o descanso diurno em longo prazo, pode desenvolver o estresse tóxico, que é quando o corpo e o cérebro ficam em alerta, produzindo adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e liberando mais hormônios, como o cortisol, explicando assim a queda da melatonina. A troca do dia pela noite ocorrerá de fato pelo estresse tóxico de um organismo pobre em saúde do sono

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