Esta é uma das Doenças Sexualmente Transmissíveis mais comuns do mundo e é tão perigosa quanto qualquer outra DST. De acordo com dados no Ministério as Saúde, cerca de 15 mil novos casos desta doença surgem todos os anos no Brasil e leva à óbito 5 mil mulheres, por ser um dos principais responsáveis pelo acometimento do câncer de colo do útero. No Blog da Araujo, além de entender o que é HPV, você se informa sobre como se proteger desta doença e cuidar ainda mais da sua saúde.
O que é HPV?
O HPV – Papilomavírus humano – é uma doença transmitida pelo ato sexual sem proteção ou pelo contato direto com a pele. Ele é responsável pelo aparecimento de ferimentos e verrugas na região genital, também chamadas de condiloma acuminado ou crista de galo. Este vírus infecta exclusivamente os seres humanos e ataca as células do epitélio presentes na pele e nas mucosas (camadas úmidas do corpo).
Este vírus pode ser sintomático clínico – quando há presença de sintomas – ou subclínico – quando a doença ocorre sem a manifestação dos sintomas. O HPV possui alguns subtipos que preferem atacar determinadas partes do corpo. O HPV 16 e o HPV 18 estão mais relacionados ao surgimento do câncer de colo do útero e normalmente são subclínicos (sem sintomas). Por isto, é importante consultar o seu médico e fazer exames periódicos. É importante esclarecer que alguns subtipos de HPV não possuem relação com o desenvolvimento do câncer de colo no útero da mulher e só atinge as mucosas da região genital.
Quais são as situações onde se pode contrair o HPV?
Como falado anteriormente, o HPV é contraído através do ato sexual sem proteção e também pelo contato pele com pele. Apesar de ser menos comum, este vírus também pode ser transmitido pelo sexo oral. E, principalmente neste caso, o câncer de laringe, esôfago e orofaringe, podem estar ligados a este tipo de prática.
Quais são os sintomas?
O vírus pode provocar verrugas genitais ou anais de tamanhos variados. Em mulheres, as verrugas podem surgir na vagina, vulva ou no ânus, além do risco de desenvolvimento do câncer de colo do útero. Já nos homens, o mais comum é o aparecimento de feridas na glande ou na região do ânus. Em ambos os sexos, também há risco de surgir lesões na garganta e na boca.
Nem sempre o HPV se manifesta, como no caso dos subtipos virais causadores de câncer. Por isto, consultar os médicos regularmente é essencial para que se identifique a doença antes que ela possa tomar maiores proporções.
Como acontece o diagnóstico?
Os exames clínicos da região afetada apontam a infecção desta DST. Além disso, os médicos costumam solicitar exames de sangue, ou a genitoscopia – análise dos tecidos do ânus, pênis, escroto, região abdominal e perineal. No caso das mulheres, este exame também é indicado e analisa a região vaginal, colo uterino, vulva, etc. – principalmente quando não há sintomas presentes. Para as mulheres, exames mais específicos como o papa nicolau, colposcopia, e biópsia do colo do útero podem colaborar com o diagnóstico.
Qual é o tratamento?
Nos casos que se manifestam através das feridas genitais, cerca de 40% dos casos, são tratados através de medicamentos como pomadas e remédios via oral. Há também, a opção cirúrgica, onde a lesão é retirada ou a combinação de laser e do medicamento interferon. Lembre-se que o tipo de tratamento vai depender do diagnóstico dado pelo médico especialista. Ele avaliará se o vírus é ou não oncogênico (cancerígeno), a quantidade de vírus no material infectado, o local onde estão as feridas, se as feridas estão se espalhando ou não, quais são os seus respectivos tamanhos e também qual é o tipo de infecção.
Além do tratamento à base de medicamentos, existe a orientação de que não se pratique sexo por um período e que sempre se use preservativos. É importante que o parceiro também procure um médico para que realize os exames ou possíveis tratamentos. A utilização da camisinha durante as relações sexuais é um dos métodos mais assertivos para a prevenção do HPV. O vírus também é transmitido no contato com a pele e mucosas, portanto, em qualquer contato sexual ele pode ser transmitido. Atualmente, existe a vacina contra o HPV que também é bastante funcional nesta prevenção. Desde junho de 2013, há 2 tipos de doses para o HPV. A quadrivalente protege contra os HPVs subtitpo 6, 11, 16, 18. Já a Bivalente protege contra os HPVs os subtipos 16 e 18.
Segundo o Ministério da Saúde, meninas de 9 anos aos 13 anos de idade já podem receber as três doses da vacina quadrivalente. Ela protege contra os subtipos de HPV 6,11,16 e 18. Ainda de acordo com o órgão, podem ocorrer reações como dor, mal-estar, inchaço, vermelhidão e desmaios, porém, é bastante raro de acontecer. Até hoje, nenhum efeito colateral grave foi registrado em meninas que tenham tomado a vacina.
Estudos realizados a pedido do Ministério da Saúde relevam que a vacina tem maior eficácia quando administrada antes das adolescentes terem contato com o vírus, pois nesta idade, a produção de anticorpos que poderão combater a doença é maior.
A sua saúde e de toda a família deve estar em primeiro lugar. O médico é o mais indicado para escolher os tipos de tratamento para cada caso, consulte-o regularmente. Conte sempre com farmácia online Araujo para encontrar tudo para o seu bem-estar.