A obesidade é um dos grandes desafios de saúde da atualidade e também é cercada por mitos e informações equivocadas.
Você já ouviu que a obesidade é só uma questão de “falta de força de vontade”? Ou que todas as pessoas obesas são “preguiçosas”?
Essas ideias são desinformações propagadas por pessoas que não entendem sobre o assunto e acabam gerando confusão naqueles que buscam solucionar suas dúvidas.
Neste artigo, vamos desmistificar essas crenças e apresentar os mitos e verdades sobre obesidade ajudando você a entender melhor as causas, soluções e formas saudáveis de lidar com essa condição.
O que é obesidade?
A obesidade é uma condição caracterizada pelo excesso de gordura corporal, o qual pode impactar a saúde de diversas maneiras.
Para diagnosticá-la, geralmente se utiliza o índice de massa corporal (IMC), que relaciona o peso com a altura. No entanto, o IMC é apenas um indicativo inicial e outros fatores, como o percentual e a distribuição da gordura, além das condições metabólicas da pessoa, também devem ser considerados.
A obesidade não é uma questão puramente estética – trata-se de um problema de saúde pública, pois está associada a doenças crônicas como diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardiovasculares e vários tipos de câncer. Mas, apesar de ser amplamente discutida, ainda há muitas dúvidas sobre suas causas e soluções.
Principais mitos sobre a obesidade
1. “Obesidade é resultado de preguiça ou falta de força de vontade.”
Esse é um dos mitos mais prejudiciais. A obesidade é uma condição multifatorial, influenciada por aspectos genéticos, metabólicos, psicológicos e ambientais.
Embora a alimentação desequilibrada e o sedentarismo contribuam para o surgimento da doença, não se pode ignorar que fatores como desequilíbrios hormonais, ambiente obesogênico e histórico familiar também desempenham um papel importante.
2. “Recorrer aos medicamentos anti-obesidade é uma forma fácil de emagrecer.”
O uso de medicamentos anti-obesidade é muitas vezes considerado erroneamente como uma solução “fácil” para emagrecer.
Essa percepção distorcida leva algumas pessoas a julgar aqueles que recorrem a esta opção, subestimando o mérito e o esforço pessoal envolvidos no processo de perda de peso.
É importante entender que a obesidade é uma doença complexa, resultante de um desequilíbrio em diversos mecanismos neurobiológicos. Frequentemente, o tratamento eficaz requer o uso de medicamentos que ajudam a restaurar esse equilíbrio.
A desinformação sobre a obesidade e seu tratamento pode ter consequências negativas para quem precisa perder peso.
3. “Dietas da moda resolvem a obesidade.”
Dietas restritivas, como cortar completamente carboidratos ou fazer jejuns prolongados sem acompanhamento, podem até gerar perda de peso rápida.
No entanto, essas abordagens costumam ser insustentáveis no longo prazo e podem levar ao efeito sanfona, o que prejudica ainda mais o metabolismo. O emagrecimento saudável exige acompanhamento profissional e mudanças de hábitos definitivas.
4. “Exercícios são suficientes para emagrecer.”
Embora a atividade física seja essencial para a saúde geral, ela, sozinha, não é suficiente para tratar ou controlar a obesidade.
Uma combinação de alimentação balanceada, exercícios regulares e, em alguns casos, intervenções médicas é fundamental para se obter resultados consistentes.
5. “Medicamentos para emagrecer são perigosos.”
Há muito preconceito em relação ao uso de medicamentos para emagrecer, mas, quando prescritos por profissionais de saúde e usados corretamente, eles são uma ferramenta segura e eficaz.
No entanto, a automedicação é perigosa e pode trazer sérias complicações.
Verdades sobre a obesidade que você precisa saber
1. Obesidade é uma doença crônica
Assim como a hipertensão e o diabetes, a obesidade é uma condição crônica que exige manejo constante. Isso significa que não há “solução rápida”, mas é possível controlar seus efeitos em médio e longo prazos, melhorando a saúde e a qualidade de vida.
2. Fatores psicológicos têm grande impacto
Ansiedade, depressão e distúrbios alimentares estão frequentemente associados à obesidade. O suporte psicológico é uma parte essencial do tratamento, ajudando a identificar gatilhos emocionais e promover relações mais saudáveis com a comida.
3. Não existe uma solução universal
Cada pessoa é única e requer um plano de tratamento personalizado. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Por isso, é essencial buscar orientação de profissionais de saúde.
4. Perda de peso não é apenas estética
Embora muitos busquem emagrecer por questões estéticas, os benefícios vão muito além disso. Reduzir o peso corporal pode diminuir significativamente os riscos de doenças graves e melhorar a saúde mental e emocional.
Como lidar com a obesidade de forma saudável
- Busque informações confiáveis. Evite acreditar em tudo que ouve ou lê na internet. Dê preferência a fontes confiáveis, como organizações de saúde e profissionais qualificados.
- Invista em acompanhamento profissional. Médicos, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos são aliados fundamentais no processo de emagrecimento e controle da obesidade.
- Estabeleça metas realistas. Perder peso de forma saudável leva tempo. Foque em mudanças consistentes, não em resultados rápidos.
- Adote um estilo de vida equilibrado. Opte por uma alimentação variada, rica em frutas, verduras, grãos integrais e fontes magras de proteína. Além disso, pratique exercícios regularmente e cuide da saúde mental.
- Conte com o apoio de quem confia. Ter uma rede de apoio é essencial. Familiares, amigos e grupos de apoio podem fazer a diferença no processo.
O papel da Drogaria Araujo na promoção da saúde
Na Drogaria Araujo, acreditamos que a saúde e a informação são um direito de todos. Por isso, oferecemos não apenas medicamentos, mas também produtos e serviços que promovem o bem-estar.
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Desmistificar os mitos e compreender as verdades sobre a obesidade é um passo essencial para encarar essa condição com seriedade e empatia. Lembre-se: você não está sozinho. Com informação, apoio profissional e dedicação, é possível viver de forma mais leve e saudável.
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Este artigo foi revisado pela médica endocrinologista Dra Thaís Pereira Costa Magalhães CRMMG 36771 drathaismagalhaes.com.br