Você sabia que o ar que a gente respira pode ser prejudicial para a nossa saúde? Em tempos de cidades cheias, trânsito pesado e queimadas recorrentes, a poluição atmosférica virou uma inimiga da saúde respiratória, afetando milhões de pessoas todos os dias.
Neste artigo, vamos conversar sobre os impactos diretos e indiretos da poluição do ar nos pulmões, como ela agrava doenças como asma, bronquite, rinite alérgica e DPOC, além de trazer dicas práticas para você e sua família respirarem melhor.
Como a poluição afeta os pulmões?
A poluição do ar compromete diretamente a saúde respiratória. A exposição frequente a partículas finas – como pedaços de poeira, fumaça, fuligem e outras substâncias suspensas no ar – dióxido de nitrogênio (NO₂), ozônio (O₃), fumaças e aerossóis causa inflamação e prejudica o funcionamento dos pulmões.

Esses poluentes são microscópicos e conseguem penetrar profundamente no sistema respiratório, chegando até os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa, e em alguns casos, atingem a corrente sanguínea. Isso favorece o desenvolvimento de inflamações crônicas e aumenta o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 7 milhões de pessoas morrem por ano no mundo devido à poluição atmosférica e grande parte dessas mortes está relacionada a problemas pulmonares e cardíacos.
Quais doenças respiratórias são agravadas?
Se você sofre de asma, bronquite, rinite ou DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), a qualidade do ar tem impacto direto no seu bem-estar. Isso vale especialmente para os dias secos, de alta concentração de poluentes. Veja como a poluição age em cada uma dessas condições:
- Asma: o contato com o ozônio e partículas finas aumenta a inflamação das vias aéreas e os episódios de crise.
- Bronquite: o ar poluído intensifica a produção de muco, tosse e chiado.
- Rinite alérgica: gases tóxicos e poeira em suspensão funcionam como gatilhos potentes para espirros, obstrução nasal e desconforto.
- DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica): a exposição contínua a poluentes acelera a perda de função pulmonar e agrava os sintomas.
Além disso, o Ministério da Saúde alerta que a poluição também está relacionada ao aumento da incidência de infecções respiratórias, pneumonia e até câncer de pulmão.
Saiba mais: Doenças respiratórias: o guia essencial para se proteger no outono e inverno
Quem corre mais risco?
A poluição pode atingir qualquer um, mas algumas pessoas estão mais vulneráveis aos seus efeitos nocivos:
- Crianças e bebês: têm pulmões em desenvolvimento e respiração mais acelerada;
- Idosos: apresentam imunidade mais baixa e doenças pré-existentes;
- Gestantes: a exposição pode afetar a oxigenação do feto e aumentar o risco de partos prematuros;
- Pessoas com doenças crônicas: quem tem asma, DPOC ou problemas cardíacos sofre mais em períodos de alta poluição; e
- Trabalhadores ao ar livre: como entregadores, garis e vendedores ambulantes.
Um estudo publicado na revista The Lancet Planetary Health estima que a poluição do ar encurta a expectativa de vida global em 2 anos, sendo comparável a riscos como tabagismo.
A poluição atmosférica causa problemas respiratórios?
Além das doenças crônicas e infecciosas, a má qualidade do ar piora os sintomas e reduz a qualidade de vida – interferindo no sono, no desempenho físico e na saúde mental.
Nos dias de maior poluição, há também um aumento significativo nas internações por doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos.
Por que as doenças respiratórias pioram no outono e no inverno?
Durante o outono e o inverno, o ar fica mais seco e frio, o que já dificulta a respiração. Além disso, esses períodos costumam ter índices mais altos de poluição atmosférica, principalmente nas grandes cidades. Isso acontece devido à inversão térmica, um fenômeno que impede a dispersão dos poluentes, fazendo com que eles fiquem concentrados nas camadas mais baixas da atmosfera.
Como resultado, as doenças respiratórias se agravam e o número de atendimentos médicos por sintomas respiratórios tende a aumentar.
Ademais, ficamos mais tempo em ambientes fechados, o que favorece a propagação de vírus e o acúmulo de ácaros e poeira – fatores que também contribuem para as crises respiratórias. Por isso, redobrar os cuidados com a qualidade do ar nesse período é essencial, principalmente para os públicos mais vulneráveis.
Como se proteger dos efeitos da poluição?
Se não dá para fugir completamente da poluição urbana, é possível adotar medidas para reduzir seus efeitos no organismo:
- Use máscaras com filtro, especialmente em dias secos e em regiões com queimada ou muito trânsito;
- Hidrate-se bem: a água ajuda a fluidificar secreções e proteger as mucosas;
- Mantenha os ambientes ventilados, mas limpos: em dias críticos, feche janelas e use purificadores de ar;
- Invista em suplementos como vitamina C, D e ômega-3, que auxiliam na função imunológica e anti-inflamatória; e
- Pratique atividade física em locais arborizados ou fechados, longe de grandes avenidas.
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