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Bronquite: o que é, causas e tratamentos para cuidar melhor da sua saúde respiratória

menino com bronquite

Às vezes, aquela tosse que não vai embora, acompanhada de catarro e chiado no peito, parece um simples resfriado, mas pode ser sinal de algo mais sério: a bronquite. E entender a bronquite, o que é, suas causas e tratamentos é o primeiro passo para cuidar bem da saúde respiratória.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber: os diferentes tipos da doença, os sintomas mais comuns, os fatores de risco, a diferença entre bronquite e asma (que muita gente confunde!) e, claro, as melhores formas de prevenção e tratamento.

O que é bronquite? 

A bronquite é uma inflamação dos brônquios, estruturas que conduzem o ar aos pulmões. Quando inflamadas, essas vias respiratórias produzem muco em excesso e dificultam a passagem do ar, provocando sintomas como tosse persistente, produção de catarro, chiado no peito e sensação de falta de ar.

Essa condição pode ser temporária (bronquite aguda) ou contínua (bronquite crônica), e sua origem varia: pode ser causada por vírus, bactérias, exposição à fumaça, poluição ou até por reações alérgicas.

Bronquite aguda ou bronquite crônica: entenda a diferença

Vamos imaginar duas situações:

  • Você pegou uma gripe forte e agora está com uma tosse que não passa, junto de catarro e cansaço; 
  • Você fuma há anos e sente tosse com catarro todos os dias, principalmente pela manhã.

Ambos os casos são bronquites, porém, são diferentes:

Bronquite aguda:

É comum após infecções virais (como gripes e resfriados), dura de 1 a 3 semanas e costuma se resolver sozinha com repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos – aqueles que aliviam os sintomas de uma doença, mas não atuam na causa da doença em si. Pode ser mais comum em crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa.

Bronquite crônica:

É uma forma persistente da doença, considerada um dos principais tipos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Caracteriza-se por tosse com catarro na maior parte dos dias, por pelo menos três  meses em dois anos consecutivos. É causada principalmente pelo tabagismo, mas também pode ser desencadeada por exposição prolongada à poluição, poeira, produtos químicos ou ambientes com ar contaminado. Os sintomas tendem a não desaparecer completamente e podem piorar progressivamente com o tempo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 3 milhões de pessoas morrem por ano devido à DPOC – grupo que inclui a bronquite crônica e o enfisema pulmonar

Saiba mais: Exames para doenças respiratórias: o que são e quando fazer

Sintomas de bronquite: como reconhecer os sinais no seu corpo

Reconhecer os sintomas é fundamental para buscar o tratamento correto e evitar complicações. Por isso, aqui estão os principais sinais que o seu corpo pode apresentar:

  • Tosse persistente, com ou sem catarro:
    A tosse é o sintoma mais comum da bronquite. 
  • Chiado no peito ao respirar:
    Um som parecido com um apito ou assobio ao respirar indica que as vias aéreas estão inflamadas e estreitadas, dificultando a passagem do ar.
  • Falta de ar ou sensação de cansaço:
    A inflamação dos brônquios pode dificultar a entrada e saída de ar, causando aquela sensação de sufoco ou cansaço, especialmente após esforços físicos.
  • Febre baixa (mais comum na bronquite aguda):
    No caso da bronquite aguda, que geralmente é causada por infecções virais, é comum que o corpo apresente uma febre leve, como uma reação do sistema imunológico para combater o vírus.
  • Desconforto ou dor no peito:
    Pode surgir uma sensação de peso ou dor leve no peito, causada pela irritação das vias respiratórias e pela tosse contínua.

Causas da bronquite

A bronquite pode surgir por diferentes motivos. Os principais são:

  • Infecções virais, como gripe e resfriado;
  • Infecções bacterianas: menos comuns, mas possíveis;
  • Tabagismo, o maior fator de risco para a bronquite crônica;
  • Alergias, como poeira, pólen, pelos de animais;
  • Poluição do ar e fumaça de cigarro irrita os brônquios; e
  • Ambientes fechados e secos favorecem a irritação das vias respiratórias.

Vale lembrar que crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes estão mais suscetíveis a desenvolver bronquite.

Bronquite x asma: qual a diferença?

Ambas podem ser tratadas e controladas, mas exigem acompanhamento médico e diagnóstico correto, feito por um pneumologista. Bronquite e asma são frequentemente confundidas, mas são doenças diferentes:

CaracterísticaBronquiteAsma
Causa principalInfecção (aguda) ou irritantes (crônica)Reação inflamatória com hiperresponsividade  a alérgenos/estímulos
DuraçãoTransitória (aguda) ou contínua (crônica)Episódica e recorrente
Muco (catarro)Presente, especialmente na crônicaGeralmente ausente
Chiado no peitoComumMuito comum
Relação com alergiasPresente em alguns casosAlta

Como aliviar os sintomas e tratar a bronquite?

Com os cuidados certos, é possível aliviar os sintomas e recuperar a qualidade da respiração. O tratamento ideal depende do tipo de bronquite (aguda ou crônica), da gravidade dos sintomas e da causa da inflamação. Por isso, o primeiro passo é sempre buscar avaliação médica. A seguir, conheça as formas mais indicadas para cuidar da bronquite.

Os primeiros passos 

Algumas medidas simples podem fazer muita diferença na recuperação – principalmente nos casos de bronquite aguda, causada por infecções virais. Pense nesses cuidados como o kit de primeiros socorros da sua respiração.

1. Repouso e boa hidratação

O corpo precisa de energia para combater a inflamação. Ou seja, respeitar os sinais de cansaço e manter-se bem hidratado ajuda a fluidificar as secreções, facilitando a eliminação do muco que se acumula nos brônquios.

2. Umidificação do ambiente

O ar seco pode agravar a irritação das vias respiratórias. Uma dica ótima é usar um umidificador de ar ou até uma bacia com água no quarto pode aliviar o desconforto e ajudar a respirar melhor, especialmente à noite.

3. Inalações com soro fisiológico

Simples e eficazes, as inalações com soro ajudam a diluir o catarro, desobstruir os brônquios e aliviar a tosse. São especialmente indicadas para crianças e idosos, e podem ser feitas com nebulizadores disponíveis na Drogaria Araujo.

4. Evitar fumaça, poluentes e cheiros fortes

Fumaça de cigarro, incenso, produtos de limpeza e até perfumes muito intensos podem irritar os pulmões e piorar os sintomas. Evite esses agentes durante o tratamento — e aproveite, assim, para repensar hábitos que impactam sua saúde respiratória.

Medicamentos: quando o corpo precisa de uma forcinha extra

Em muitos casos, o médico pode indicar medicamentos para acelerar a recuperação ou controlar os sintomas. O uso correto, com acompanhamento profissional, é essencial.

1. Xaropes expectorantes ou antitussígenos

  • Expectorantes ajudam a soltar o muco preso nos pulmões, facilitando sua eliminação pela tosse.
  • Já os antitussígenos reduzem a frequência da tosse seca e irritativa, melhorando o conforto — especialmente à noite.

Dica: nem sempre os dois tipos devem ser usados juntos. O médico ou farmacêutico pode indicar o mais adequado para seu caso.

2. Broncodilatadores

São medicamentos que relaxam os músculos das vias aéreas, abrindo os brônquios e facilitando a passagem do ar. São comuns em bombinhas e inaladores, especialmente em casos mais graves ou em pessoas com bronquite crônica.

3. Antibióticos (apenas quando necessário)

Se a bronquite for causada por bactéria, o que é mais raro, o médico pode receitar antibióticos. 

Atente-se: antibióticos não funcionam contra vírus, por isso o uso indevido pode ser prejudicial e gerar resistência.

4. Corticoides

Utilizados para reduzir a inflamação persistente dos brônquios, os corticoides são indicados apenas em casos mais graves ou crônicos. Podem ser administrados por via oral ou inalatória, sempre com acompanhamento médico.

Como prevenir a bronquite?

Quando se trata de bronquite, a melhor estratégia é evitar que ela apareça ou, no caso da bronquite crônica, impedir que os episódios se agravem. E isso é mais simples do que parece: muitas vezes, mudanças sutis na rotina já são suficientes para proteger as vias respiratórias.

Por isso, aqui estão as principais atitudes para manter os brônquios saudáveis e afastar a inflamação:

1. Não fume e evite ambientes com fumaça

Parece óbvio, mas vale reforçar: o cigarro é o principal inimigo dos pulmões. Fumar danifica as vias aéreas, reduz a capacidade respiratória e aumenta muito o risco de desenvolver bronquite crônica e outras doenças graves, como DPOC e câncer de pulmão.

E o perigo não está só no cigarro tradicional: cachimbos, charutos e cigarros eletrônicos também liberam substâncias tóxicas. Mesmo quem não fuma, mas convive com fumantes (fumantes passivos), está exposto aos mesmos riscos.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabagismo é responsável por 90% dos casos de bronquite crônica no Brasil. 

2. Lave as mãos com frequência

Grande parte das infecções respiratórias, como gripes e resfriados, que podem desencadear bronquite aguda, se espalha por meio do contato com superfícies contaminadas ou com as próprias mãos.

Lavar bem as mãos com água e sabão ou álcool em gel é uma atitude simples, mas poderosa para interromper essa cadeia de transmissão.

3. Mantenha a vacinação em dia

Vacinas são escudos invisíveis que ajudam o corpo a se proteger de vírus que podem causar ou agravar a bronquite. As principais são:

  • Vacina contra gripe (influenza): atualizada anualmente, protege contra os principais vírus sazonais. 

Saiba mais: Garanta a sua saúde em dia e em primeiro lugar

  • Vacina contra Covid-19: o vírus pode provocar quadros respiratórios que evoluem para bronquite ou quadros mais graves.
  • Vacina pneumocócica (em casos específicos): indicada para idosos, pessoas com doenças crônicas e imunossuprimidos, protege contra pneumonias e outras infecções respiratórias.

Consulte sempre seu médico ou farmacêutico sobre as vacinas mais indicadas para o seu perfil.

4. Evite mudanças bruscas de temperatura

Você sai do ar-condicionado direto para o sol? Ou dorme com o ventilador ligado muito perto do  rosto? Então, essas mudanças térmicas podem irritar os brônquios e favorecer infecções respiratórias.

Prefira roupas adequadas à temperatura, evite banhos muito quentes seguidos de exposição ao frio e tente manter a temperatura do ambiente mais estável possível – especialmente durante o outono e inverno, quando os casos de bronquite costumam aumentar.

5. Use máscara em locais com poluição intensa

A exposição constante a poluentes, como fumaça de carros, poeira, queima de lixo ou de pasto, pode desencadear ou agravar crises de bronquite. Quem mora em grandes cidades ou passa muito tempo em vias movimentadas está ainda mais vulnerável.

Nesses casos, o uso de máscaras com filtro (como as do tipo PFF2/N95) pode proteger suas vias respiratórias, além de ajudar a prevenir infecções virais durante períodos de surtos gripais.

6. Mantenha o ambiente arejado e com boa umidade

Ambientes fechados e secos são um convite para a proliferação de vírus, ácaros e fungos – todos vilões para quem tem tendência à bronquite. Por isso:

  • Deixe janelas abertas sempre que possível;
  • Evite o uso excessivo de ar-condicionado ou aquecedores sem umidificadores;
  • Use bacias com água ou umidificadores para equilibrar a umidade do ar, principalmente durante o tempo seco; e
  • Faça a limpeza regular de filtros de ar e ventiladores.

A bronquite merece atenção 

Saber diferenciar os tipos, reconhecer os sintomas e buscar tratamento adequado pode evitar complicações e melhorar sua qualidade de vida.

E quando se trata de cuidar da sua saúde respiratória, conte com a Araujo! Temos os produtos certos, profissionais capacitados e o cuidado que você merece – tudo para que você respire com mais leveza, todos os dias.

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