Acessar loja
Nutrição
Acessar loja
Início / Saúde /

Métodos contraceptivo...

Métodos contraceptivos: saiba como escolher o melhor para você!

diferentes métodos contraceptivos em um fundo rosa

O planejamento reprodutivo é parte importante para quem quer ou não ter filhos. Escolher o momento certo para engravidar passa por muitas escolhas, desde as pessoais às profissionais. O primeiro passo é buscar conhecer os diferentes métodos contraceptivos – sim, existem vários e muito diversos entre si!

Quem nos fala sobre cada um deles, suas características e o que levar em conta na hora da escolha é o médico ginecologista e sexólogo Eduardo Siqueira Fernandes (@dreduardofernandes), doutor em Saúde da Mulher e diretor de Ações Sociais da SOGIMIG. Confira!

O que são métodos contraceptivos?

“Métodos contraceptivos são ferramentas que uma pessoa usa para definir o melhor momento em que ela quer engravidar”, define Eduardo Fernandes. Assim, ela consegue evitar uma gestação não planejada: “os métodos contraceptivos fazem parte de um conjunto de estratégias dentro de um projeto reprodutivo pessoal ou de um casal”. 

Principais tipos de métodos contraceptivos:

Segundo o médico, os tipos de métodos contraceptivos podem ser divididos em três grupos: de ação curta, de longa ação e os métodos definitivos. 

Os métodos de ação curta contam com um “uso regular e disciplinado para manter a ação contraceptiva”. Eles englobam escolhas como pílulas, injeções, anéis vaginais, tabelinha, análise do muco cervical, além de métodos de barreira como camisinha, esponjas e espermicidas. “Para o sucesso desses métodos é necessária uma disciplina elevada, já que depende da continuidade do uso do método”, ressalta o médico. 

Os métodos de longa ação são aqueles em que “a efetividade prolongada é de no mínimo três anos”. Dispositivos intrauterinos, como o DIU, ou implantes subdérmicos são alguns desses métodos. 

Há, ainda, os métodos definitivos. Eles são cirúrgicos, como a laqueadura ou a vasectomia. 

Abaixo, listamos os principais métodos, com maior ou menor eficácia, permanentes ou não. 

Métodos de barreira:

  • Camisinha: existe a masculina e a feminina. Em ambos os casos o pênis é revestido, criando uma barreira, impedindo que o esperma chegue ao útero. 
  • Diafragma: trata-se de uma capa que, colocada no colo do útero, impede o encontro do esperma com o óvulo. 
  • Esponjas: é uma esponja feita de poliuretano que impede o avanço do esperma para o colo uterino. Nela costuma ter, também, um espermicida que trabalha em conjunto com a barreira física.  
  • Espermicidas: barreira química colocada no interior da vagina, matando os espermatozoides ou causando sua imobilização. 

Métodos hormonais:

  • Contraceptivos orais: popularmente conhecida como pílula, ela contém progesterona, aliada ou não ao estrogênio. Ela impede a ovulação. 
  • Contraceptivos injetáveis: os hormônios são semelhantes ao dos contraceptivos orais. A diferença é que são injetados e aplicados mensalmente ou de três em três meses. 
  • Implantes: método de longa duração, em que um dispositivo é colocado debaixo da pele da pessoa, liberando, continuamente no organismo, hormônios que impedem a ovulação. 
  • Anel vaginal: objeto circular colocado no canal vaginal. Ele solta hormônios que impedem a ovulação. Tem duração de 21 dias, sendo necessário a manutenção mensal. 
  • Adesivos cutâneos: adesivos contendo estrogênio e progestogênio que são colocados sobre a pele. A pele absorve, aos poucos, esses hormônios, impedindo a ovulação. 
  • Contracepção de emergência (conhecida como pílula do dia seguinte): com alta dose hormonal, é utilizada de forma emergencial (nunca como hábito e não deve ser ingerida mais que uma dose por mês). Ela atua para bloquear a ovulação e, com isso, dificultar a possibilidade de gravidez. 

Dispositivo intrauterino (DIU)

  • Diu de Cobre: dispositivo sem hormônios colocado no interior do útero. O cobre previne a gravidez ao causar mudanças no endométrio e no muco cervical.
  • Diu de Prata: DIU que une cobre e prata, diminuindo possíveis efeitos colaterais que o Diu de cobre pode provocar, como dores e intensificação do fluxo menstrual. 
  • Diu Mirena: dispositivo que promove a liberação contínua de progesterona no útero. As alterações causadas pelo hormônio (como mudança do muco ou o espessura do endométrio) impedem a movimentação dos espermatozoides. 
  • Diu Kyleena: é bastante semelhante ao Diu Mirena, mas com uma dose mais suave de progesterona. 

Métodos comportamentais

  • Tabelinha: é um método baseado no calendário mensal que calcula o início e o fim do período fértil. Depois da análise de ao menos seis ciclos menstruais, pode-se presumir o período fértil e se abster de relações sexuais nesse período. Entretanto, até mesmo ciclos regulares podem se alterar. Por isso, a tabelinha não é considerado um método eficaz para evitar a gravidez.
  • Temperatura basal: a partir do acompanhamento da temperatura da mulher, pode-se perceber o aumento de ao menos 5ºC após a ovulação. Como na tabelinha, o indicado é a abstenção das relações. 
  • Muco cervical (método Billings): o muco cervical se modifica durante o ciclo menstrual. Quando ele apresenta uma textura mais clara e abundante, deve-se evitar as relações sexuais. 
  • Coito interrompido: o pênis é retirado de dentro da vagina antes da ejaculação. Ressalta-se, aqui, a necessidade de autocontrole e da baixíssima eficácia desse método. 

Métodos cirúrgicos

  • Vasectomia: com um cirurgia, fecha-se o canal que leva o espermatozóide para fora do pênis. Pode-se ainda ejacular, mas sem espermatozóides. 
  • Laqueadura: é um método em que, por diversos meios, as tubas uterinas são obstruídas. Esse fechamento impede a chegada do espermatozoide a um óvulo. 

Qual o melhor método contraceptivo?

“Todos os métodos têm maior ou menor eficácia. O melhor método contraceptivo é aquele em que a pessoa se adapta mais facilmente”, sentencia o especialista Eduardo Fernandes. Questões físicas e biológicas, por exemplo, podem impedir a pessoa de utilizar determinado método e, assim, “mesmo o mais eficaz pode não ser o mais adequado àquela pessoa”, explica. 

Como escolher um método contraceptivo?

A escolha do método contraceptivo depende de alguns fatores. “O planejamento reprodutivo vai ser determinante”, aponta Eduardo. Ele explica: “se a pessoa pretende engravidar em um período próximo (1 a 3 anos), ela deve optar por métodos de ação curta, como pílula, injeção, adesivo, entre outros. Mas se a pessoa pretende engravidar com uma distância mais longa (3 anos ou mais) ou até não engravidar, deve optar por implantes ou as opções cirúrgicas se for o caso definitivo”. 

O médico lembra que é importante levar em consideração escolhas pessoais, religiosas, culturais, assim como a possibilidade do uso de determinados métodos: “problemas de saúde, por exemplo, podem contraindicar um determinado método, como é o caso da trombose, que pode impedir o uso de alguns hormônios”. Assim, ele ressalta: “é muito importante uma avaliação médica para escolher o melhor método para o próprio planejamento reprodutivo ou do casal”.

Newsletter: Drogaria Araujo

Buscando uma vida mais saudável?
Assine a newsletter e receba as nossas dicas!

As informações coletadas serão utilizadas para envio de comunicações por e-mail. Para mais informações sobre o tratamento de dados pessoais, acesse o nosso Portal de Privacidade.