A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, com a redução da absorção de cálcio e minerais. Isso ocasiona a alteração na microarquitetura dos ossos, deixando-os mais desgastados e fracos. O envelhecimento, assim como a falta de cálcio e vitamina D, são fatores que levam ao desenvolvimento da osteoporose.
Os ossos mais suscetíveis a fraturas são os da coluna vertebral, quadril e punhos. De acordo com estimativa da ABRASSO – Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, 10 milhões de brasileiros e cerca de 200 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com esta doença.
Conheça, agora, as causas e ações preventivas para esta doença.
Quais são os sintomas da osteoporose?
Uma das grandes questões da osteoporose é que ela não apresenta sintomas. Trata-se de uma doença silenciosa e por isso exames preventivos devem ser realizados para diagnosticar o problema.
Muitas pessoas não apresentam sintomas até que tenham uma fratura. Alguns sintomas incluem:
- Alterações na postura: devido ao enfraquecimento da coluna, as costas assumem uma posição curva e a cabeça fica mais inclinada para a frente;
- Fraturas frequentes: é comum ocorrerem fraturas, especialmente em locais como coluna, quadril, punhos e costelas, devido a quedas ou até mesmo atividades cotidianas;
- Dor nas costas: muitas vezes resultante de fraturas vertebrais, a dor nas costas pode ser um sintoma, por vezes severo;
- Perda de altura: A compressão das vértebras, causada pela osteoporose, pode resultar em encurtamento da coluna e, consequentemente, em uma diminuição da altura.
É importante lembrar que a osteoporose pode ser assintomática até que ocorra uma fratura, por isso é fundamental realizar exames de densidade óssea, especialmente em grupos de risco, como pessoas idosas ou aquelas com histórico familiar da doença.
Para diagnosticar a doença, o exame mais indicado é o de densitometria óssea. Este procedimento faz um Raio X dos ossos da coluna e bacia, sendo rápido e indolor. Através dos resultados, pode-se estimar a quantidade de perda da massa óssea. Esta análise pode ser feita pelo menos uma vez ao ano, por homens e mulheres a partir dos 35 anos de idade.
Reduções de até 10% da massa óssea são normais. Já na fase inicial da doença, chamada de osteopenia, são considerados entre 10% e 25%. Em caso de valores acima destas porcentagens, o diagnóstico provável é de osteoporose.
Causas da doença
A idade é um fator bastante importante quando falamos sobre a osteoporose, pois o desenvolvimento da doença é mais comum à medida que a pessoa envelhece. Alguns outros fatores são:
- Histórico familiar: pessoas com parentes próximos com osteoporose têm mais chances de desenvolver a doença;
- Alterações hormonais: a osteoporose é comum em ambos os sexos, mas as mulheres são mais atingidas devido à menopausa, quando ocorre a redução de hormônios como o estrogênio, o que acelera a perda de cálcio. A diminuição da testosterona, o principal hormônio masculino, também contribui para o desenvolvimento da doença;
- Deficiência de cálcio e vitamina D: como você deve saber, o cálcio é o principal componente dos ossos, e a vitamina D ajuda na absorção do cálcio pelo organismo;
- Sedentarismo: a ausência de exercícios físicos regulares pode contribuir para a fragilidade dos ossos, uma vez que a atividade ajuda a fortalecer a massa óssea.
Podemos dividir a osteoporose em dois tipos:
- Osteoporose primária: esta é a forma mais comum da doença, também chamada de osteopenia. Ela ocorre devido ao processo natural de envelhecimento e atinge pessoas do sexo masculino e feminino.
- Osteoporose secundária: já esta variante da doença é causada pelo uso de medicamentos ou consequência de doenças preexistentes.
Como é o diagnóstico da osteoporose?
O diagnóstico da osteoporose consiste em uma combinação de avaliações clínicas, exames de imagem e exames laboratoriais. Aqui estão os principais métodos usados:
- Avaliação médica: o médico realiza uma anamnese detalhada, incluindo um histórico familiar de osteoporose, fatores de risco, sintomas e hábitos de vida. Também pode ser feita uma revisão do histórico médico e do uso de medicamentos.
- Exame físico: o exame físico para avalia a postura e a presença de dor nas costas;
- Densitometria óssea: este é o exame mais comum para diagnosticar a osteoporose. A densitometria óssea mede a densidade mineral óssea (DMO) em áreas como a coluna, quadril e fêmur. Resultados abaixo de um determinado limiar indicam osteoporose ou osteopenia;
- Exames de imagem: em alguns casos, exames de imagem como raios-X ou ressonância magnética identificam fraturas ou danos ósseos, especialmente em pessoas com dor nas costas;
- Exames laboratoriais: embora não sejam específicos para o diagnóstico da osteoporose, testes de sangue e urina podem avaliar níveis de cálcio, vitamina D, hormônios e outros marcadores que podem ajudar a identificar causas subjacentes e avaliar a saúde óssea.
Lembre-se de que o diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento e prevenir complicações associadas à osteoporose, como fraturas. Se você suspeita ter osteoporose ou apresenta fatores de risco, é importante consultar um profissional de saúde para uma avaliação.
Como tratar?
Não há cura para a osteoporose e o tratamento dura a vida toda. Dentre as recomendações médicas mais comuns estão o uso de medicamentos aliados a uma alimentação rica em cálcio e à prática de exercícios físicos, que podem fortalecer os músculos e os ossos. Lembrando que é importante contar com o auxílio de um profissional para o acompanhamento dos exercícios.
A suplementação de cálcio e vitamina D mantém os níveis de massa óssea, principalmente em pacientes com dieta pobre em cálcio e que tenham dificuldade de exposição ao sol. A vitamina D participa ativamente do processo de fixação do cálcio nos ossos.
Como prevenir a osteoporose?
Com atitudes simples podemos prevenir a osteoporose. Algumas delas são:
- A alimentação deve ser rica em legumes, verduras e frutas, além de alimentos ricos em cálcio, vitamina D e proteínas;
- Faça exercícios físicos regulares para fortalecer músculos e ossos;
- Evite o consumo de álcool e cigarros;
- Evite o consumo de alimentos com muito sal ou cafeína, pois essas substâncias podem dificultar a absorção de cálcio pelo corpo;
- Tomar sol por, pelo menos, 20 minutos entre 6 e 11 horas para ajudar no equilíbrio de vitamina D;
- Realize exames regulares para verificar a saúde dos ossos, principalmente pessoas de idade mais avançada.
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