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Pneumonia em idosos: sinais que você precisa conhecer e como se proteger

pneumonia em idoso

A saúde respiratória na terceira idade exige atenção redobrada. Entre as doenças que mais preocupam, a pneumonia se destaca: perigosa em muitos casos, ela pode evoluir rapidamente e trazer riscos graves para os idosos.

Segundo o Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences e a Fiocruz, a pneumonia é uma das principais causas de morte por infecção entre pessoas com mais de 65 anos. Por isso, entender os sinais de alerta, agir na prevenção e buscar diagnóstico precoce são atitudes fundamentais para proteger quem você ama.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e prática tudo o que você precisa saber para cuidar melhor dos idosos e fortalecer sua qualidade de vida.

Por que a pneumonia é mais perigosa em idosos?

Com o passar dos anos, nosso corpo passa por transformações naturais: a força muscular diminui, o sistema imunológico perde parte da eficiência e os pulmões ficam mais suscetíveis a infecções. Essas mudanças tornam o organismo do idoso menos preparado para enfrentar doenças respiratórias como a pneumonia, aumentando o risco de complicações sérias. 

Os dados comprovam: segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 40% das internações por pneumonia ocorrem neste grupo. 

Outro fator preocupante é que a pneumonia pode apresentar sintomas atípicos nos idosos, dificultando a identificação precoce. E isso nos leva ao próximo ponto: doenças crônicas (como diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca) e uso de múltiplos medicamentos (polifarmácia) podem mascarar ainda mais os sintomas típicos da infecção.

Sintomas da pneumonia em idosos: atenção aos sinais 

Em adultos, a pneumonia geralmente se manifesta de forma evidente: febre alta, tosse intensa com catarro e dor no peito. Já nos idosos, o quadro pode ser muito mais sutil.

Isso acontece porque, com o envelhecimento, o sistema imunológico tende a reagir de maneira diferente às infecções. Em vez de febre alta e tosse intensa, o idoso pode apresentar sinais menos específicos que facilmente passam despercebidos, como:

  • Confusão mental ou desorientação

Alterações no estado de consciência, como sonolência excessiva, esquecimentos e desorientação.

  • Fraqueza extrema e dificuldade para caminhar

Perda repentina de força, dificuldade para realizar atividades simples ou quedas frequentes.

  • Falta de apetite

Diminuição do apetite, muitas vezes acompanhada de apatia.

  • Respiração acelerada ou ofegante

Aumento na frequência respiratória, mesmo em repouso.

  • Queda da pressão arterial

Hipotensão, tontura e sensação de desmaio.

  • Febre baixa ou ausência de febre

Diferentemente do que muitos pensam, a pneumonia em idosos nem sempre provoca febre alta e, em alguns casos, pode nem causar febre.

  • Tosse discreta ou sensação de cansaço

Em vez de uma tosse intensa, o idoso pode apresentar apenas uma tosse leve, falta de ar ou um cansaço fora do normal.

A cianose, que pode ser percebida por lábios ou extremidades azuladas, é um sinal de alerta importante. Ela indica que a oxigenação está baixa. Essa condição pode estar relacionada há um agravamento repentino de doenças pré-existentes, como insuficiência cardíaca ou DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

A insuficiência cardíaca acontece quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, o que pode causar falta de ar e cansaço. Já a DPOC é uma doença respiratória que dificulta a passagem de ar  para os pulmões, tornando a respiração difícil.

Diagnóstico e tratamento: agilidade é essencial

Ao primeiro sinal suspeito, o ideal é buscar um serviço de saúde para avaliação. O diagnóstico de pneumonia é feito por meio da história clínica e do exame físico, e com auxílio de exames de imagem, com o raio-x de tórax e, em alguns casos, de exames laboratoriais.

O tratamento costuma envolver o uso de antibióticos específicos e, dependendo da gravidade, pode ser necessária hospitalização para garantir suporte respiratório e hidratação adequada. 

Em alguns casos, a fisioterapia respiratória também é indicada para ajudar na recuperação da capacidade pulmonar e na eliminação de secreções.

O mais importante é entender que, quanto mais cedo a pneumonia for identificada, maiores são as chances de recuperação sem complicações.

Prevenção: vacina é cuidado, vacina é proteção

Você sabia que a vacinação é uma das armas mais poderosas contra a pneumonia e outras infecções respiratórias?

Entre as vacinas recomendadas para idosos, destacam-se:

  • Vacina contra a gripe: a gripe pode evoluir para pneumonia. Por isso, a vacinação anual é fundamental para quem tem mais de 60 anos ou imunidade baixa.      
  • Vacina contra COVID-19: é recomendada uma dose de reforço a cada 6 meses para pessoas idosas, como forma de manter a proteção contra formas graves da doença.                                                                                                             

Leia mais: Importância da vacina da gripe para idosos e pessoas com imunidade baixa

  • Vacina pneumocócica: protege contra a principal bactéria causadora de pneumonia. Hoje existem várias vacinas pneumocócicas disponíveis. Converse com o seu médico para definir qual o melhor esquema vacinal para você ficar bem imunizado.
  • Vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR): uma novidade que merece destaque, aprovada para proteger idosos contra o VSR, que também pode causar infecções respiratórias graves. 

Quer entender melhor? Vacina Abrysvo: como proteger grávidas e idosos contra o VSR

Um ponto importante: é possível tomar todas essas vacinas no mesmo dia, conforme orientação médica, para facilitar a adesão ao calendário vacinal.

Fortalecer a imunidade é fortalecer a vida

Além da vacinação, hábitos saudáveis também ajudam a fortalecer o sistema imunológico e proteger contra a pneumonia:

Invista em frutas, legumes, proteínas magras e fontes de vitamina C e zinco.

  • Hidratação constante

Beber água é essencial para manter as vias respiratórias funcionando bem.

  • Atividade física

Respeitando as condições de saúde, movimentos leves como caminhadas ajudam a manter o corpo ativo.

  • Sono de qualidade

Dormir bem regula a produção de células de defesa.

  • Ambiente ventilado

Evitar locais fechados e aglomerados diminui o risco de contágio.

Também é fundamental manter o acompanhamento médico regular e atualizar a carteira de vacinação anualmente. Cuidar da imunidade é cuidar da capacidade do corpo de reagir e se proteger, especialmente nas fases mais delicadas da vida.

Drogaria Araujo: parceira da sua saúde em todas as fases da vida

Na Drogaria Araujo, saúde e cuidado caminham lado a lado. Sabemos que proteger quem a gente ama é uma missão diária e, por isso, oferecemos as melhores opções de vacinas, apoio farmacêutico especializado e uma linha completa de produtos de saúde para todas as idades.

Se você quer garantir a proteção contra a gripe, pneumonia ou o vírus sincicial respiratório, conte com a gente para orientá-lo na escolha certa.

Cuidar da saúde é o primeiro passo para viver mais e melhor. E a Araujo caminha com você nessa jornada. 

Este artigo foi revisado pelo médico pneumologista Dr. André Bicalho CRMMG 50785

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