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Pneumonia hospitalar: o que você precisa saber para se proteger

pneumonia hospitalar

Estar em um hospital é, muitas vezes, sinônimo de busca por cura e recuperação. No entanto, ambientes hospitalares também apresentam riscos que precisam ser conhecidos. Entre eles, a pneumonia hospitalar, também chamada de pneumonia nosocomial.

Essa infecção respiratória, responsável por cerca de 20% das infecções hospitalares, segundo o Ministério da Saúde, pode agravar doenças pré-existentes, dificultar tratamentos e aumentar o tempo de internação. Em pacientes mais vulneráveis, como idosos, imunossuprimidos e pessoas em ventilação mecânica, o risco é ainda maior.

Por isso, informação e prevenção são fundamentais. Conhecer as causas, os fatores de risco e as formas de prevenção da pneumonia hospitalar é essencial para proteger a si e quem você ama em momentos delicados. Vamos lá?

O que é pneumonia hospitalar e como ela difere da pneumonia comum?

A pneumonia hospitalar é uma infecção pulmonar que se desenvolve 48 horas ou mais após a internação, sem sinais prévios de infecção respiratória no paciente.

Diferente da pneumonia adquirida na comunidade (que contraímos em casa, no trabalho ou na rua), a pneumonia nosocomial é causada por bactérias mais resistentes, adaptadas ao ambiente hospitalar — onde o uso intenso de antibióticos cria pressão para a seleção de microrganismos mais difíceis de eliminar.

Grupos de risco: quem precisa de atenção redobrada?

Nossa imunidade é como uma muralha de proteção. Quando ela está enfraquecida, o risco de infecção aumenta. Quem são os mais vulneráveis?

  • Idosos (principalmente acima dos 65 anos);
  • Pacientes entubados e conectados à ventilação mecânica;
  • Imunossuprimidos (por câncer, HIV, transplantes ou uso de medicamentos imunossupressores);
  • Pessoas com doenças pulmonares pré-existentes, como DPOC;
  • Pacientes com internações prolongadas ou múltiplos procedimentos invasivos; e
  • Pacientes acamados, com mobilidade reduzida.

Principais causas da pneumonia hospitalar

Quando falamos em pneumonia hospitalar, estamos referenciando uma  infecção causada principalmente por bactérias que conseguem driblar as defesas naturais do corpo, especialmente em pessoas que já estão debilitadas. Além disso, fatores como a aspiração de secreções orais e a colonização do trato respiratório por esses patógenos estão entre as principais causas.

 Entre os principais microrganismos envolvidos estão:

  • Pseudomonas aeruginosa: uma bactéria bastante resistente que adora ambientes úmidos, como respiradores e sondas. Ela pode ser difícil de combater justamente porque desenvolve resistência a vários antibióticos.
  • Staphylococcus aureus (especialmente a forma resistente, o MRSA): é a famosa bactéria que, quando adquire resistência à meticilina, se torna ainda mais perigosa, exigindo tratamentos mais fortes e específicos.
  • Acinetobacter spp.: microrganismos que conseguem sobreviver em superfícies hospitalares e equipamentos por longos períodos, facilitando a transmissão.
  • Klebsiella pneumoniae: um velho conhecido dos hospitais, essa bactéria pode causar infecções respiratórias graves, principalmente em pessoas com imunidade comprometida.
  • Escherichia coli: embora seja uma bactéria comum do nosso intestino, em ambientes hospitalares ela pode causar infecções severas quando migra para os pulmões.

Essas bactérias frequentemente apresentam múltiplos mecanismos de resistência a antimicrobianos, dificultando a ação de antibióticos e tornando a infecção mais  prolongada. 

Como prevenir a pneumonia hospitalar? 

Prevenir a pneumonia hospitalar exige atenção a detalhes diários. Então, quando estiver em um hospital, atente-se para algumas práticas que fazem toda a diferença:

  • Higiene rigorosa das mãos: profissionais e visitantes devem lavar as mãos com frequência.
  • Cabeceira elevada: manter o leito inclinado entre 30° e 45° ajuda a evitar a aspiração de conteúdo gástrico.
  • Protocolos de aspiração e higiene bucal: pacientes entubados precisam de cuidado extra com a limpeza da boca e vias aéreas.
  • Ventilação mecânica bem manejada: uso de estratégias como a extubação precoce, se possível.
  • Controle do uso de antibióticos: usar esses medicamentos de forma racional para evitar resistência bacteriana.
  • Mudança frequente de posição de pacientes acamados: prevenir complicações respiratórias.

Portanto, essas práticas são parte dos protocolos de segurança hospitalar, fundamentais para proteger todos que estão internados.

Diagnóstico precoce e tratamento: agilidade que salva vidas

A pneumonia hospitalar precisa ser diagnosticada rapidamente. Alguns sinais que acendem o alerta:

  • Febre persistente;
  • Tosse com secreção purulenta;
  • Queda nos níveis de oxigênio no sangue;
  • Dificuldade respiratória; e
  • Alterações nos exames de imagem, como radiografias mostrando infiltrações pulmonares.

Para realizar o diagnóstico, geralmente, são necessários exame clínico, exames laboratoriais e exames de imagem. O tratamento deve começar rapidamente com antibióticos específicos, escolhidos com base na gravidade do quadro e nos agentes bacterianos prováveis. Logo, o uso correto do antibiótico — na dose, no tempo e no espectro adequados — é fundamental para a recuperação.

O início precoce de antibióticos adequados reduz a mortalidade em casos de pneumonia nosocomial.

Drogaria Araujo: informação e cuidado que caminham juntos

Com tantas variáveis envolvidas, fica claro que informação confiável é um dos principais aliados no combate à pneumonia hospitalar. A Drogaria Araujo entende que cuidar da saúde é, antes de tudo, estar bem informado.

É por isso que aqui você encontra não apenas medicamentos e serviços, mas também conhecimento para tomar as melhores decisões para sua saúde e da sua família.

Por isso, conte com a Araujo para estar sempre ao seu lado — informando, orientando e cuidando, todos os dias.

Este artigo foi revisado pelo médico pneumologista Dr. André Bicalho CRMMG 50785

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