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Tratamentos para obesidade: conheça as opções e entenda o cuidado para cada corpo

homem e mulher praticando corrida

A obesidade é uma condição de saúde complexa, influenciada por fatores genéticos, metabólicos, psicológicos, sociais e ambientais. No Brasil, mais da metade da população adulta está acima do peso, e cerca de 22,4% dos adultos já convivem com a obesidade, segundo dados do Ministério da Saúde.

É importante saber que a obesidade tem tratamento e pode ser controlada com o acompanhamento correto. Este artigo vai te apresentar as principais opções de tratamentos para obesidade, reforçando que não existe fórmula mágica, mas sim abordagens combinadas e individualizadas. 

Alimentação saudável: o início da transformação

Uma alimentação equilibrada é a base de qualquer tratamento para obesidade. Aqui, é importante dizer que não se trata de fechar a boca, mas de nutrir o corpo de forma consciente, com qualidade e consistência.

Dietas extremamente restritivas, por exemplo, podem gerar efeito rebote. O ideal é promover uma reeducação alimentar sustentável. Dessa forma, nutricionistas especializados ajudam a desenvolver um plano alimentar que respeita os hábitos, preferências e limitações de cada pessoa.

Segundo o Ministério da Saúde, uma dieta saudável deve incluir frutas, verduras, grãos integrais, proteínas magras e limitar o consumo de açúcares livres, sal e gorduras saturadas. 

Além disso, a comida tem um papel afetivo e social importante, e entender isso é parte do processo. Comer bem é também uma forma de autocuidado.

Saiba mais: A verdade sobre dietas restritivas: por que elas não funcionam

Atividade física: movimente-se com propósito

Assim como a alimentação, a prática de exercícios físicos é essencial no controle do peso e na melhora da saúde como um todo. Mas não precisa começar com treinos pesados: caminhadas leves, dança, natação ou até jardinagem já fazem diferença.

A atividade física regular:

  • Aumenta o gasto calórico;
  • Melhora a sensibilidade à insulina;
  • Reduz a gordura visceral (mais associada a riscos cardiovasculares); e
  • Melhora o humor e o bem-estar.

E o mais importante: encontrar prazer no movimento ajuda a manter a rotina. O exercício ideal é aquele que você consegue manter.

Leia mais: Exercícios para emagrecer: o que realmente funciona na jornada da perda de peso com saúde?

Apoio psicológico: tratar a mente também é tratar o corpo

A obesidade está frequentemente associada a questões emocionais, como ansiedade, depressão, compulsão alimentar e baixa autoestima. Por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental.

A terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma das mais indicadas, pois ajuda o paciente a:

  • Entender seus padrões de comportamento;
  • Desenvolver estratégias para lidar com a fome emocional; e
  • Fortalecer a autoestima.

Estudos mostram que programas que combinam mudanças de estilo de vida com apoio psicológico têm resultados mais duradouros na perda de peso. Além disso, lidar com o estigma da obesidade pode ser desgastante, e o acolhimento emocional faz toda a diferença nesse processo.

Orientação médica: cada caso é único

A consulta com um médico é essencial para avaliar o grau de obesidade, as causas associadas e definir o plano terapêutico ideal. O tratamento clínico da obesidade pode envolver diferentes especialistas: endocrinologista, nutrólogo, clínico geral, entre outros.

A classificação do IMC (Índice de Massa Corporal) é uma das ferramentas utilizadas, mas ela não deve ser o único critério, pois não considera composição corporal, histórico e condições associadas.

A obesidade está ligada a diversas doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono e doenças cardiovasculares. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental para avaliar os riscos e ajustar o tratamento conforme a resposta do organismo.

Medicamentos para obesidade: quando são indicados?

Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser recomendado. Eles são prescritos por especialistas para pessoas com IMC acima de 30, ou acima de 27 quando há doenças associadas, como diabetes ou hipertensão.

Entre os principais medicamentos que podem ser indicados por especialistas, estão:

  • Orlistate: ajuda a reduzir a absorção de gordura no intestino;
  • Liraglutida: além de ser para o controle do diabetes, também age reduzindo o apetite e prolongando a saciedade;
  • Sibutramina: atua no sistema nervoso central, ajudando a controlar a fome e aumentar a saciedade; e
  • Semaglutida: age diretamente no controle do apetite, ajuda a segurar a fome por mais tempo e ainda colabora na regulação da glicose.

Esses medicamentos devem sempre ser prescritos e o uso acompanhado por um médico. Eles não substituem a alimentação saudável e a prática de atividades físicas, mas podem ser aliados valiosos quando bem indicados.

Leia mais: Remédios para tratar a obesidade: os riscos e os cuidados essenciais

Cirurgia bariátrica: opção para casos mais graves

A cirurgia bariátrica pode ser indicada para pessoas com IMC acima de 40, ou acima de 35 com doenças  associadas. Ela não é uma solução estética, mas um recurso terapêutico para reduzir o risco de doenças graves.

Existem diferentes tipos de cirurgia, como bypass gástrico, sleeve, banda gástrica, e todas exigem avaliação pré-operatória rigorosa e acompanhamento multidisciplinar, antes e depois do procedimento.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o Brasil é um dos países que mais realiza esse tipo de cirurgia no mundo, e os resultados são positivos quando o paciente segue a orientação médica e mantém o comprometimento com as mudanças no estilo de vida.

Leia mais: A importância do acompanhamento psicológico e nutricional após a realização da cirurgia bariátrica

Mudanças de estilo de vida: o segredo está na constância

Mais do que dietas da moda ou soluções imediatas, o sucesso no tratamento da obesidade está nas mudanças de hábitos sustentáveis. Isso inclui:

  • Dormir bem;
  • Reduzir o estresse;
  • Comer com atenção plena (conhecido como mindful eating); e
  • Criar uma rotina equilibrada.

A obesidade é tratável. Com suporte, acolhimento e informação de qualidade, é possível viver com mais saúde, disposição e bem-estar.

Seu corpo merece cuidado, não julgamento

Tratar a obesidade não é só perder peso, é recuperar qualidade de vida. E cada pessoa tem um caminho diferente nessa jornada. O segredo está em buscar ajuda profissional, combinar estratégias e respeitar o próprio tempo.

Na Araujo, acreditamos que informação de qualidade salva vidas. Seja qual for o seu momento, saiba que você não está só. Fale com seu médico, busque orientação e dê o primeiro passo para uma vida mais leve, de dentro pra fora. 

Este artigo foi revisado pela médica endocrinologista Dra Thaís Pereira Costa Magalhães CRMMG 36771 drathaismagalhaes.com.br

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