A infecção persistente por HPV é responsável por cerca de 99% dos casos de câncer do colo do útero, segundo dados do INCA e OMS (2023). Nesse contexto, a vacina do HPV é uma medida preventiva segura e eficaz, indicada para meninas e meninos.
Quando combinada com o rastreamento (Papanicolau) e o uso de preservativos, protege contra o câncer cervical e outras doenças relacionadas ao vírus.
Conhecer o HPV e tomar a vacina não é apenas um cuidado individual. Também é um gesto de proteção coletiva, que ajuda a reduzir a circulação do vírus na população. Quanto mais cedo iniciada, antes do início da vida sexual, a vacinação garante maior proteção ao longo da vida.
HPV: o que é e como se transmite
O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele e as mucosas, transmitido principalmente por contato sexual, com ou sem penetração. Isso significa que a infecção pode ocorrer mesmo com o uso de preservativo, já que o vírus pode ser transmitido pelo contato com áreas não cobertas. Também pode acontecer transmissão de mãe para filho no parto e, mais raramente, por contato direto com regiões contaminadas.
Segundo o INCA, existem mais de 150 tipos de HPV. A maioria das infecções desaparece sozinha, mas alguns tipos são considerados de alto risco oncológico, podendo causar câncer do colo do útero, de pênis, de ânus, de boca e de garganta.
Conhecer a forma de transmissão ajuda a entender quando se deve tomar a vacina do HPV e por que ela também é indicada para adultos que não foram vacinados.
Leia mais: HPV: o que é, diagnóstico e tratamento
Vacina do HPV: impacto na prevenção do câncer do colo do útero no Brasil
Estudos recentes mostram que, no Brasil, o Programa Nacional de Vacinação contra o HPV já está associado a quedas substanciais na doença. Uma análise populacional publicada em 2025 encontrou redução de cerca de 58% nos casos de câncer do colo do útero e 67% nas lesões precursoras em grupos vacinados.
Além disso, a vacina do HPV protege contra os tipos mais perigosos do vírus, especialmente os subtipos 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer cervical no mundo. Em países com alta cobertura vacinal, também há queda acentuada na incidência de verrugas genitais e lesões precursoras de câncer.
Importante: a vacinação não substitui o exame preventivo (Papanicolau), que continua essencial para detectar alterações precoces. O uso de preservativo permanece como barreira importante contra a infecção.
Conheça os sinais e sintomas do vírus
Na maioria das pessoas, a infecção pelo HPV é silenciosa. Quando aparecem, os sinais podem incluir:
- Verrugas na região genital ou anal;
- Pequenas lesões ou alterações na mucosa; e
- Em casos mais graves, lesões pré-cancerosas ou câncer.
Lembre-se: a vacinação do HPV e o exame preventivo são as formas mais eficazes de proteção. Segundo a OMS, 9 em cada 10 infecções por HPV desaparecem espontaneamente em até dois anos, mas as infecções persistentes podem evoluir para câncer.
Quem deve tomar a vacina do HPV? Descubra a idade e os grupos prioritários
A vacina é recomendada para meninos e meninas de 9 a 14 anos – faixa etária em que o sistema imunológico responde melhor e antes do início da vida sexual, aumentando a eficácia da imunização.
Vale reforçar que vacinar meninos também é fundamental, pois além de protegê-los contra cânceres e verrugas genitais, ajuda a diminuir a circulação do vírus na população.
Também fazem parte dos grupos prioritários:
- Pessoas imunossuprimidas (como pacientes vivendo com HIV/Aids);
- Pessoas transplantadas;
- Pessoas em tratamento oncológico; e
- Pessoas que sofreram abuso sexual.
Adultos que não foram vacinados também podem receber a vacina, mediante prescrição médica.
Vacina do HPV: quantas doses são necessárias no esquema vacinal?
O esquema vacinal da vacina do HPV depende da faixa etária e do histórico de saúde da pessoa:
| Grupo | Faixa Etária | Esquema de Doses |
| Crianças e Adolescentes | 9 a 14 anos | 2 doses, com intervalo de 6 meses |
| Adultos e Imunossuprimidos | A partir dos 15 anos ou Imunossuprimidos | 3 doses, conforme orientação médica |
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Com eficácia amplamente comprovada, a vacina é uma forte aliada na redução do câncer do colo do útero e de outras doenças relacionadas ao vírus. Nas regiões com alta cobertura vacinal no Brasil, os casos da doença já apresentaram queda de até 58%.
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Fontes:
INCA,