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Epilepsia: causas, sintomas e tratamento para viver bem

paciente com epilepsia se consultando com médica

Você já parou para pensar por que a epilepsia é tão pouco falada e por por que ainda existe muito receio em torno da condição? A epilepsia é mais comum do que parece e tem impacto direto na rotina e na saúde de 50 milhões de pessoas (dados da Organização Mundial de Saúde de 2024) – e hoje é uma das doenças neurológicas mais comuns no mundo. 

De acordo com a OMS e especialistas da área, com diagnóstico e tratamento adequados, até 70% das pessoas com epilepsia podem controlar as crises. Muitas dessas pessoas conseguem levar uma vida normal — estudar, trabalhar, ter família e lazer (Liga Brasileira de Epilepsia e UFMG, 2024). O ponto de virada é o diagnóstico, a adesão ao tratamento e a quebra dos tabus.

O que é epilepsia?

A epilepsia é um conjunto de condições caracterizadas pela predisposição do cérebro a gerar crises epilépticas recorrentes, ou seja, episódios de atividade elétrica cerebral anormal que se repetem. 

Isso significa que células nervosas geram descargas elétricas excessivas, que se propagam e produzem manifestações clínicas variadas, como tremores, confusão mental ou contrações musculares. 

No Brasil, o critério para diagnóstico inclui ter pelo menos duas crises sem causa aparente, separadas por mais de 24 horas. 

Importante: a epilepsia é uma condição neurológica que tem tratamento, exige acompanhamento contínuo e, na maioria dos casos, apresenta bom prognóstico.

Conheça as causas da epilepsia

As causas da epilepsia podem variar muito, dependendo da idade, histórico familiar e fatores externos. Em muitos casos, a origem não é identificável.
No entanto, existem causas conhecidas e bastante estudadas pela comunidade médica:

  • Lesões cerebrais: traumatismos cranianos graves, AVC (acidente vascular cerebral), hemorragias, ou infecções como meningite e encefalite podem provocar cicatrizes ou alterações no tecido cerebral que predisponham à epilepsia; 
  • Anomalias estruturais cerebrais: malformações presentes desde o nascimento (como displasias corticais), tumores, ou alterações vasculares são causas claras em muitos casos;
  • Fatores genéticos: há uma proporção significativa de epilepsias onde existe predisposição genética – ou seja, variantes genéticas que aumentam o risco de crises; e
  • Idade extrema: crianças e idosos são faixas etárias com maior incidência. Em pessoas com mais de 60 anos, por exemplo, o risco de desenvolver  epilepsia cresce bastante. 

Em resumo, a epilepsia é um sinal de que o cérebro está reagindo de forma atípica a estímulos elétricos e cada caso requer uma avaliação individualizada.

Causas ocultas da epilepsia

Em 50% a 66% dos casos, os exames de imagem ou genéticos não conseguem identificar a causa da epilepsia. Isso não significa que não exista a causa, mas sim que ela ainda não foi detectada. Por isso a avaliação neurológica é tão importante para investigar potenciais causas e definir o melhor tratamento.

Fatores desencadeantes ou agravantes

Ainda que não causem epilepsia isoladamente, fatores como sono insuficiente, uso de álcool, estresse intenso, flashes de luz em pessoas sensíveis ou falta de adesão ao tratamento podem precipitar crises em quem já tem a condição. 

Em suma, podemos dizer que a epilepsia é uma falha de regulação elétrica do cérebro. O motivo pode variar muito. Ter essa clareza ajuda o paciente, a família e o profissional a trabalhar de forma mais estratégica.

Conheça os sintomas da epilepsia

Os sintomas são tão variados quanto os tipos de crises, isso exige atenção e acompanhamento médico para traduzir o que está acontecendo. Aqui estão os sinais mais comuns, agrupados para facilitar:

  • Alteração de consciência ou percepção: breves apagões, olhar fixo, sensação de “desligado”;
  • Movimentos involuntários: tremores, espasmos musculares, sacudidas distintas (podem ser localizadas ou generalizadas);
  • Sensações de aviso: formigamentos, cheiros ou sabores estranhos, flashes de luz, déjà vu ou sensação de medo inexplicável antes da crise;
  • Confusão ou sonolência após a crise: o cérebro reseta lentamente, o que pode causar perda de memória breve, fadiga, desorientação; e
  • Sinais sutis: às vezes não existem convulsões visíveis, apenas breves lapsos, espasmos discretos, quedas sem explicação. 

É importante destacar que nem toda convulsão é epilepsia e que nem toda crise epiléptica provoca convulsões visíveis – por isso, o diagnóstico exige avaliação médica detalhada.

Entenda as crises de epilepsia

Para o melhor controle das crises de epilepsia, é fundamental entender como e por que elas acontecem e o que fazer nesses momentos. 

Crises focais

Acontecem quando a descarga elétrica anormal se origina em uma região específica do cérebro. Os sintomas podem incluir movimentos involuntários localizados, alterações sensoriais ou breves lapsos de consciência.

Crises generalizadas

Atingem todo o cérebro ao mesmo tempo, provocando perda total de consciência e convulsões mais intensas, com rigidez e tremores musculares.

O que fazer durante uma crise

Saber agir faz toda a diferença. Se alguém tiver uma crise epiléptica perto de você:

  1. Mantenha a calma e afaste objetos que possam machucar a pessoa;
  2. Deite-a de lado para facilitar a respiração;
  3. Não coloque nada na boca (nem tente segurar a língua);
  4. Aguarde o término da crise, que geralmente dura menos de 2 minutos; e
  5. Procure atendimento médico se for a primeira crise ou se durar mais de 5 minutos.

Essas práticas salvam vidas e evitam complicações e ajudam a quem convive com epilepsia a se sentir mais seguro e apoiado.

Como é o tratamento da epilepsia?

Estima-se que até 70% das pessoas com epilepsia consigam controlar as crises com medicação adequada. Um dos medicamentos utilizados, por exemplo, é o Lakos 100 mg (60 comprimidos revestidos), que contém o princípio ativo lacosamida, indicado para tratamento de convulsões de início parcial em pacientes a partir de 16 anos. 

Sobre o Lakos:

  • Forma de uso: comprimidos revestidos de 100 mg. Deve ser usado conforme prescrição médica;
  • Para que serve: tratamento de convulsões de início parcial, e terapia adjuvante (junto com outro medicamento) em convulsões parciais com ou sem generalização secundária;
  • Modo de ação: estabiliza membranas neuronais hiperexcitável, inibe disparos repetitivos de neurônios e ativa a inativação lenta de canais de sódio – o que reduz a frequência das crises;
  • Importante: usar por indicação médica, seguir regime de doses, não interromper abruptamente, e manter acompanhamento.

Além da medicação, existem casos em que o médico pode recomendar:

  • Cirurgia: remover ou isolar a área cerebral que gera as crises, indicada em alguns casos de epilepsia refratária (não controlada);
  • Dietas especiais: como a dieta cetogênica (alto teor de gordura e baixo carboidrato) que mostra bons resultados, especialmente em crianças com tipos difíceis de epilepsia;
  • Estimulação do nervo vago ou estimulação cerebral profunda: tecnologias mais avançadas, utilizadas quando medicações e cirurgia não são soluções suficientes; e
  • Modificações de estilo de vida: dormir bem, evitar álcool em excesso, aderir à medicação, reduzir fatores de risco cardiovascular.

O acompanhamento médico é indispensável: apenas o especialista pode ajustar o tratamento conforme a resposta do organismo.

Informação é o primeiro passo para o controle da epilepsia

Se você ou alguém próximo convive com epilepsia, vale lembrar:  informação e tratamento geram mais qualidade de vida. Com plena adesão ao tratamento, acompanhamento médico e apoio adequado, é plenamente possível viver bem.

Na Araujo, você tem acesso a medicamentos de qualidade, como o Lakos 100 mg, e a uma equipe preparada para orientar e cuidar da sua saúde com atenção. 

Epilepsia é um tema que merece ser falado com clareza e empatia. Que cada informação seja o ponto de partida para mais conhecimento, menos medo e mais vida.

Fontes:

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Ministério da Saúde

NIH – National Institute of Neurological Disorders and Stroke

Cleveland Clinic

veryweelhealth

Mayoclinic.org

Liga Brasileira de Epilepsia e da UFMG

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