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DST: tipos, sintomas, principais cuidados e como evitar

casal em consulta médica para falar sobre doenças sexualmente transmissíveis (dsts)

A sigla DST denomina um grupo de doenças que podem afetar pessoas de qualquer idade, etnia e orientação sexual. Enquanto algumas não causam sintomas, outras podem apresentar sinais em diversas partes do corpo, como na região genital, na virilha, na palma das mãos, na língua e nos olhos.

O tratamento é capaz de diminuir os sintomas e as chances de complicações e, em alguns casos, pode levar à cura. No entanto, sem diagnóstico ou sem ingestão correta dos medicamentos, pode haver implicações em todo o organismo, incluindo síndromes neurológicas e infertilidade, e até mesmo a morte.

Para aumentar as chances de diagnóstico e prevenção, é importante conhecer as causas e os sintomas dessas doenças. Por isso, veja a seguir uma lista completa com informações sobre as principais DSTs.

O que é DST?

DST, ou doença sexualmente transmissível, é uma condição clínica transmitida principalmente durante relações sexuais sem proteção. Os quadros de DSTs podem ser causados por vírus, bactérias e outros microrganismos prejudiciais ou mesmo pela multiplicação excessiva de organismos comuns ao corpo humano.

Além do contato íntimo, outras formas de contágio incluem o compartilhamento de agulhas e a transfusão de sangue infectado. Além disso, o bebê também pode contrair a doença da mãe durante a gestação.

A importância da educação sexual

A educação sexual desempenha um papel crucial na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), promovendo conhecimentos que incentivam os indivíduos a adotar práticas seguras e saudáveis.

Ao abordar temas como o uso correto de preservativos, a importância de testes regulares e a compreensão do próprio corpo, a educação sexual ajuda a desmistificar tabus e a reduzir o estigma associado às ISTs. Além disso, a formação de uma consciência crítica sobre o consentimento e as relações interpessoais saudáveis é fundamental para proteger não apenas a saúde individual, mas também a saúde coletiva.

Leia também: Métodos contraceptivos: saiba como escolher o melhor

Qual a diferença entre DST e IST?

DST e IST denominam, basicamente, a mesma coisa. A nova nomenclatura, IST, é uma abreviação da expressão “infecções sexualmente transmissíveis” e destaca o fato de que essas condições podem ser propagadas independentemente da existência de sintomas visíveis. Ou seja, uma pessoa pode conviver e transmitir a doença, mesmo sem apresentar sintomas.

Quais os principais tipos de DSTs?

As ISTs ou DSTs abrangem um grande número de infecções com sintomas e tratamentos diferentes. Assim, a melhor forma de identificar e prevenir esses quadros é conhecer as características mais comuns de cada um deles e, caso identifique algum sinal no corpo, procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

Herpes genital

O herpes genital é uma doença viral cujos sintomas podem aparecer até 15 dias após o contato sexual sem preservativo. 

A pessoa infectada costuma apresentar feridas, bolhas, ardência e vermelhidão nos órgãos genitais, nas coxas ou no ânus. Esses sinais podem vir acompanhados por mal-estar, febre, fadiga e calafrios.

Cancro mole

O cancro mole, também chamado de cancróide ou cancro venéreo, é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Haemophilus ducreyi. Trata-se de um quadro frequente em países tropicais e costuma acontecer mais em homens.

Os sintomas comuns são feridas na região íntima que doem, sangram e apresentam pus. Além disso, a pessoa também pode ter dor ao urinar, evacuar ou ter relações sexuais, febre, corrimento com odor desagradável, fraqueza e cansaço.

HPV

O HPV, ou papilomavírus humano, é uma IST que pode ser causada por mais de cem tipos de vírus. O principal indício é a presença de verrugas na região íntima, na boca ou na garganta.

A transmissão sexual é o principal meio de infecção, mas também é possível contrair o vírus por meio da saliva e de cortes com objetos contaminados. É possível também infectar o bebê no momento do parto, caso a mãe seja portadora da doença.

Donovanose

A donovanose, ou granuloma inguinal, é uma DST causada por uma bactéria que se alimenta de pele e destrói o tecido de genitálias, virilha e ânus. Pode resultar em grandes caroços ou feridas que sangram, mas não doem.

Junto ao acompanhamento médico, o tratamento com antibióticos pode levar ao desaparecimento das lesões e à cura do paciente.

Gonorreia e infecção por clamídia

A gonorreia é uma infecção causada pelo contato com a bactéria Neisseria gonorrhoeae. Grande parte das mulheres infectadas não apresentam sintomas. Nos homens, a doença pode se expressar por meio de dor ao urinar, corrimento amarelado, sangramento e até dor de garganta.

Já a clamídia ocorre quando há contato íntimo desprotegido com pessoas infectadas pela bactéria Chlamydia trachomatis. Os sinais podem surgir em até 15 dias, mas nem sempre eles aparecem.

Tanto a gonorreia como a clamídia podem ser transmitidas para os bebês durante o parto se a mãe estiver infectada. Nesse caso, o recém-nascido pode apresentar indícios como inchaço nos olhos, secreções e dificuldade para abrir os olhos.

Linfogranuloma venéreo (LGV)

O linfogranuloma venéreo, também conhecido como LGV ou mula, é causado pela Chlamydia trachomatis, uma bactéria do mesmo gênero do causador da clamídia.

Essa doença gera feridas na região íntima, inchaço na virilha, dores e incômodos nas articulações, febre e mal-estar.

O tratamento deve ser feito com antibióticos para eliminar os sintomas e evitar possíveis complicações, como o acúmulo de linfa no pênis, no escroto ou na vulva, o que pode levar à elefantíase.

Tricomoníase

A tricomoníase é causada por diferentes espécies do protozoário Trichomonas. Os primeiros indícios podem aparecer em até 28 dias após o contágio, mas, em alguns casos, a doença é assintomática.

Além da relação sexual, a tricomoníase também pode ser adquirida pelo compartilhamento de toalhas úmidas, esponjas e banheiras com pessoas infectadas, além da transmissão para o feto no momento do parto.

Doença inflamatória pélvica (DIP)

A doença inflamatória pélvica, ou DIP, é uma síndrome que pode se desenvolver em decorrência de quadros não tratados de gonorreia, clamídia e tricomoníase em mulheres.

Ela acontece quando os microrganismos entram no canal vaginal e se encaminham em direção ao útero, às trompas e aos ovários, causando inflamações internas no sistema reprodutor.

Sífilis

A sífilis é uma IST bacteriana que pode ser adquirida durante o contato sexual ou por meio do compartilhamento de agulhas. Os primeiros sintomas surgem em até 3 semanas após o contágio e costumam incluir feridas doloridas na região íntima e manchas vermelhas nas mãos e nos pés.

Quando o tratamento é feito corretamente, a sífilis pode ser curada.

Infecção pelo HTLV

O HTLV é um vírus da mesma família do HIV, o causador da AIDS. Assim como o HIV, esse microrganismo atinge células de defesa do sistema imune e pode causar sintomas no corpo inteiro.

Quando sintomática, a infecção vem acompanhada de dores no corpo, dificuldade de urinar, dormência e fraqueza nas pernas. Essa doença pode levar a quadros graves de síndromes degenerativas no sistema nervoso, leucemia e infecções na pele. 

O tratamento deve ter acompanhamento médico e pode depender das comorbidades desenvolvidas após a infecção.

Como prevenir DSTs?

Primeiramente, a forma mais efetiva de prevenir as DSTs e prezar pela saúde sexual é usar preservativos em todas as relações sexuais, sejam elas vaginais, anais ou orais. 

Além disso, é importante evitar o compartilhamento de seringas e agulhas e observar o corpo durante a higiene pessoal. Se houver suspeita de alguma IST, vale a pena procurar o serviço de saúde mais próximo, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

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