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Vitamina D: para que serve e por que ela merece atenção redobrada

vitamina d

Você sabia que, mesmo vivendo em um país ensolarado como o Brasil, muita gente tem deficiência de vitamina D?  Para você ter uma ideia, no mundo, mais de 1 bilhão de pessoas têm níveis insuficientes dessa vitamina, incluindo uma boa parcela da população brasileira, segundo dados do National Institutes of Health (NIH).

A falta da vitamina D tem sérios efeitos no nosso organismo. Popularmente conhecida como “a vitamina do sol”, serve muito mais do que para dar uma ajudinha no bronzeado. Ela funciona como um verdadeiro hormônio, regulando uma série de processos essenciais para a saúde física e mental.

Neste artigo, vamos falar sobre os reais benefícios da vitamina D – sem exageros, sem promessas milagrosas, mas com o que a ciência de fato comprova.                                       

Vitamina D: para que serve?

A vitamina D atua como um hormônio esteroide, ou seja, ela age diretamente dentro das células, regulando a atividade de genes que controlam funções essenciais, como crescimento, metabolismo, resposta ao estresse e equilíbrio do sistema imunológico.

Por isso, ela serve para muito mais coisas do que você imagina. A vitamina D:

  • Fortalece ossos e dentes, ao melhorar a absorção de cálcio e fósforo;
  • Equilibra o sistema imunológico, ajudando o corpo a reagir melhor a infecções;
  • Contribui para o bom humor, além da saúde cardiovascular e da função muscular.

É como se ela fosse aquela peça-chave de um quebra-cabeça: sem ela, nada se encaixa direito. Segundo a Endocrine Society, baixos níveis de vitamina D estão associados a maior risco de infecções respiratórias, doenças autoimunes, hipertensão e até alterações no humor e na disposição. 

Se tem sol, por que falta vitamina D?

A pergunta parece simples, mas a resposta envolve comportamento, estilo de vida e até moda. Sim! Roupas que cobrem a pele, uso constante de protetor solar (essencial, mas que bloqueia a síntese da vitamina), longas horas em ambientes fechados e rotina noturna são fatores que afetam a produção natural de vitamina D.

Acompanhe alguns dados surpreendentes da NIH e The Lancet:

  • 15,3% dos adultos saudáveis no Brasil têm deficiência da vitamina, e mais da metade têm níveis insuficientes, mesmo no verão;
  • Entre trabalhadores de turnos noturnos, a deficiência chega a 36,5%;
  • Mulheres em idade reprodutiva: cerca de 35% têm níveis abaixo do ideal; e
  • Em crianças menores de 5 anos, a insuficiência varia de 13,6% a 68,2%.

Apesar da aparente abundância de sol, diversos fatores modernos e comportamentais tornam a deficiência de vitamina D uma realidade preocupante para grande parte da população.

Sinais de alerta: quando o corpo pede socorro

A deficiência de vitamina D pode ser silenciosa, mas não passa despercebida por muito tempo. Os sinais são sutis no início, mas, somados, começam a impactar a rotina e o bem-estar de forma significativa. Veja alguns sintomas comuns:

  • Cansaço e dores musculares constantes, mesmo após descanso;
  • Ossos mais frágeis, com risco aumentado de osteopenia ou osteoporose;
  • Queda de cabelo e cicatrização lenta, o que pode indicar que o corpo está com dificuldades em se regenerar;
  • Mudanças de humor, irritabilidade ou até sintomas depressivos; e
  • Mais infecções respiratórias, especialmente durante o outono e o inverno.

É aquele tipo de mal-estar que vai se acumulando aos poucos – uma dor aqui, um desânimo ali. E só quando colocamos tudo no papel é que percebemos que o corpo está, na verdade, pedindo socorro. Ficar atento a esses sinais é essencial para buscar orientação médica e investigar os níveis de vitamina D antes que o problema se agrave.

Ossos firmes, corpo forte: a vitamina D é a base da estrutura

O cálcio — fundamental para a saúde óssea — depende da vitamina D para ser metabolizado de forma eficiente. Sem níveis adequados dessa vitamina, até mesmo uma boa ingestão de cálcio pode ser pouco eficaz.

A deficiência pode levar a quadros como osteomalácia (uma condição que enfraquece os ossos e causa dores musculares) em adultos e raquitismo (deformidades ósseas e atraso no crescimento) em crianças, comprometendo a formação e a resistência dos ossos.

Estudos apontam que corrigir uma deficiência grave da vitamina D (níveis abaixo de 30 nmol/L) contribui para o aumento da densidade mineral óssea, especialmente em regiões críticas como o quadril e o pescoço do fêmur.

Mas fica o alerta: suplementar sem necessidade não traz ganhos adicionais. Em quem já tem níveis adequados, manter o equilíbrio é o mais importante.

Imunidade: vitamina D ajuda, mas não faz milagre

É comum ouvir por aí: “se eu tomar vitamina D, não fico doente.” A verdade é que a história não é tão simples. 

Estudos mostram que, em pessoas com deficiência dessa vitamina, a suplementação pode reduzir em até 50% o risco de infecções respiratórias. Mas para quem já tem níveis adequados, o efeito é bem mais modesto — cerca de 10% de redução. Ou seja, a vitamina D é uma aliada importante da imunidade, especialmente em casos de deficiência. Mas sozinha, não faz o trabalho completo. 

Manter hábitos saudáveis, como boa alimentação, sono de qualidade e vacinação em dia, continua sendo essencial. 

Leia mais: Como melhorar a imunidade com hábitos saudáveis

Sol, alimentação e suplementação: como garantir bons níveis?

Para manter a vitamina D em equilíbrio é fundamental compreender como esses três pilares – exposição solar, escolhas alimentares e, quando necessário, suplementação – atuam juntos. 

Sol

  • 15 a 20 minutos por dia com braços e pernas expostos ao sol, sem protetor solar, antes das 10h ou depois das 16h. Essa prática equilibra a produção natural sem aumentar os riscos de danos à pele. 
  • Para quem tem rotina em ambientes fechados ou vive em regiões com pouca incidência solar, a síntese cutânea pode ser insuficiente, o que torna a suplementação uma opção a ser avaliada (com orientação médica, sempre!).

Alimentação

Embora o sol seja o protagonista na produção da vitamina D, a alimentação também contribui, especialmente em casos onde a exposição solar é limitada. Fontes naturais incluem:

  • Peixes gordurosos como salmão, atum e sardinha;
  • Óleo de fígado de bacalhau;
  • Gema de ovo e fígado bovino; e
  • Leites e cereais fortificados.

Suplementação:

A suplementação de vitamina D deve ser feita com critério e sempre sob orientação médica, geralmente após a avaliação dos níveis sanguíneos por meio do exame 25(OH)D. É especialmente indicada para alguns grupos:

  • Idosos;
  • Pessoas com pele mais escura;
  • Gestantes; e
  • Pessoas com doenças renais ou autoimunes.

É importante ressaltar que a automedicação pode levar a excessos perigosos, causando efeitos adversos como náuseas, fraqueza, danos renais e até hipercalcemia, uma condição séria decorrente do excesso de cálcio no sangue.

Dicas rápidas para cuidar da sua vitamina D

Manter níveis saudáveis de vitamina D requer atenção contínua e cuidados simples, mas eficazes. Veja as principais recomendações para garantir esse equilíbrio essencial ao seu bem-estar.

  • Faça check-ups regulares com dosagem de 25(OH)D;
  • Combine sol moderado com alimentação inteligente;
  • Suplemente com acompanhamento profissional;
  • Reavalie os níveis a cada 6 a 12 meses; e
  • Desconfie de soluções milagrosas.

Tirando dúvidas do dia a dia

“Tomar sol já resolve?”
Depende. Se você passa muito tempo em ambientes fechados ou usa protetor sempre (com razão!), pode precisar de suplementação.

“Suplementar substitui a alimentação?”
Não. Suplemento é complemento, não substituto.

“Vitamina D é a vitamina da imunidade?”
Ela ajuda, sim, mas não age sozinha. Uma boa imunidade depende de vários fatores: sono, alimentação, atividade física e vacinação.

No fim das contas, vitamina D é aliada da sua saúde

A vitamina D ajuda a manter seus ossos fortes, o sistema imune mais equilibrado e ainda dá suporte à saúde mental.

Aqui vai um lembrete carinhoso: a sua saúde não depende só de grandes mudanças, mas de pequenas escolhas constantes. E manter a vitamina D em dia é uma dessas escolhas. Quando a gente cuida de dentro pra fora, a vida flui com mais leveza.

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