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Dor de cabeça: conheça as principais causas, tipos, tratamentos e cuidados

Dor de cabeça: conheça as principais causas, tipos, tratamentos e cuidados

 

 

Estresse no trabalho, calor excessivo, ressaca e até mesmo doenças cardiovasculares: são várias as causas da dor de cabeça, uma das reclamações mais comuns do nosso cotidiano.

A cefaleia, mais conhecida como dor de cabeça, normalmente é tratada com analgésicos para aliviar a dor e costuma ser algo passageiro. Mas em alguns casos pode ser sintoma de algo mais sério.

Neste artigo, vamos explicar em quais casos a dor de cabeça deve preocupar, quais os tipos de gravidade, tratamentos e cuidados simples para evitar essa dor que mesmo quando é leve,  atrapalha nosso dia a dia.

O que é a dor de cabeça?

A cefaleia, termo científico para dor de cabeça, é um desconforto que pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade. A dor ocorre nas estruturas ao redor do cérebro, como os nervos, vasos sanguíneos, músculos e tecidos da cabeça e pescoço.

Os nervos cranianos, especialmente o nervo trigêmeo, desempenham um papel central na transmissão da sensação de dor. Este nervo envia sinais de dor do rosto, cabeça e pescoço para o cérebro. Por isso, o incômodo constante e sensação de cansaço é maior.

Diversos gatilhos podem desencadear uma crise de dor de cabeça. Estresse, falta de sono, desidratação, má postura, certos alimentos, bebidas alcoólicas e até mudanças climáticas podem desencadear cefaleias. É importante compreender esses gatilhos para prevenir e entender o que faz você ter dores de cabeça de forma frequente.

Existem mais de 150 tipos de cefaleia, cada um com suas características únicas. Alguns podem ser sintomas de condições médicas sérias, enquanto outros podem ser apenas reflexos de necessidades básicas do corpo, como fome ou cansaço.

Quais são os tipos de dores de cabeça?

Alguns tipos de cefaleias são bastante características e com sintomas diferentes. Além disso, podem vir acompanhadas de outros sintomas, como dores pelo corpo, febre, inchaço no rosto ou na nuca e também secreção nasal.

Confira os tipos de dores de cabeça e suas principais diferenças entre si.

1. Cefaleia tensional

A cefaleia tensional é caracterizada por uma dor de cabeça de intensidade leve a moderada, frequentemente descrita como uma pressão ou aperto em torno da testa, nuca e/ou lados da cabeça, sendo a mais comum no dia a dia.

A dor é geralmente descrita como uma sensação de pressão constante, não pulsante, que afeta ambos os lados da cabeça. Há vários gatilhos para essa dor de cabeça, como estresse emocional. 

Ansiedade, depressão e situações de estresse também podem agravar a cefaleia tensional. Outros gatilhos podem incluir falta de sono, má postura, fadiga visual, desidratação e/ou alimentação insuficiente.

Geralmente, os episódios de cefaleia tensional duram de 30 minutos a alguns dias e analgésicos comuns, como paracetamol, ibuprofeno ou aspirina, são eficazes para alívio da dor. 

Em casos de cefaléia tensional crônica, ou seja, com episódios diários de dor, é recomendável consultar um médico para um tratamento adequado.

2. Enxaqueca

O caso mais grave de dor de cabeça é enxaqueca, caracterizada por episódios recorrentes de dor, muitas vezes unilateral (afetando um lado da cabeça) e pulsante. A intensidade da dor pode variar de moderada a severa, inclusive podendo ser agravada por atividades rotineiras, como exercícios físicos.

A enxaqueca tem uma natureza multifatorial, ou seja, pode surgir por diversos motivos, como predisposição genética ou por influências ambientais, como um ambiente de trabalho em constante tensão.

Além disso, alterações hormonais – como aquelas associadas ao ciclo menstrual -, certos alimentos e bebidas – como queijo, chocolate, cafeína e álcool -, privação de sono, mudanças climáticas e estar em um lugar com luzes fortes podem desencadear um episódio de enxaqueca.

Geralmente, vem acompanhada de outros sintomas, como náuseas, vômitos, e extrema sensibilidade à luz (fotofobia), som (fonofobia) e cheiros. Além de analgésicos para reduzir a dor, é recomendado terapias não medicamentosas, como acupuntura e meditação.

3. Cefaleia em salvas

A cefaleia em salvas é caracterizada por episódios extremamente dolorosos de dor de cabeça. A dor é tipicamente muito intensa e geralmente se localiza em torno de um olho ou em um lado da cabeça.

A dor ocorre em ciclos. Um período de crises frequentes – conhecido como período de salvas – pode durar semanas ou meses, geralmente seguido por um período de remissão, quando as dores de cabeça cessam. Algumas pessoas podem descrever como uma das dores mais intensas sentidas por alguém.

Durante um episódio de cefaleia em salvas, podem ocorrer lacrimejamento, congestão nasal ou rinorreia (coriza), vermelhidão ocular, suor na testa ou na face, e ptose palpebral (pálpebra caída) no lado afetado.

Ao contrário de quem sofre de enxaqueca, pessoas com cefaleia em salvas muitas vezes ficam inquietas e agitadas.

4. Cefaleia sinusal

Como o nome sugere, a cefaleia sinusal está diretamente relacionada à sinusite, quando sentimos as cavidades ao redor do nariz inflamadas. Pode ser causada por diversos fatores, como alergias, mudanças climáticas, gripes e resfriados.

A dor é caracterizada por uma pressão ao redor da testa, bochechas e olhos, podendo ser acompanhada de sintomas como febre, cansaço físico e coriza. O tratamento depende do tipo de sinusite, podendo ser tratado com antialérgicos ou antibióticos, prescrito corretamente pelo médico.

5. Dor de cabeça cervicogênica

A dor de cabeça cervicogênica tem origem por problemas na coluna cervical, especialmente em problemas no pescoço, como nos ossos, nervos ou músculos. Pode acontecer devido a má postura, lesões, desgaste natural por idade avançada ou outras condições médicas que afetam o pescoço.

Geralmente, a dor é sentida em um lado da cabeça, começando na nuca e indo para a frente. Além disso, é normal sentir rigidez ou desconforto no pescoço, sendo até difícil de movê-lo sem sentir dor.

Além de analgésicos para aliviar as dores, fisioterapia e massagens são tratamentos comuns para este tipo de dor de cabeça, tratando a origem do problema.

6. Dor de cabeça por ressaca

Quem nunca sentiu uma super dor de cabeça no dia após uma festaconfraternização? O álcool provoca dores de cabeça pulsantes, similares às da enxaqueca, que vêm acompanhadas de outros sintomas incômodos, como náusea, tontura e fadiga.

O consumo excessivo de álcool é frequentemente seguido por dores de cabeça, um sintoma bem conhecido de ressaca. Mas porque isso acontece? Quando bebemos, o álcool é metabolizado no fígado, e seus subprodutos aceleram a produção de urina, levando a uma perda significativa de água corporal. 

Essa desidratação é geralmente vista como uma das causas primárias da ressaca. Junto com a urina, o corpo também elimina minerais essenciais, como magnésio e potássio. A carência desses minerais é responsável pelas características dores de cabeça. 

Por isso é muito importante manter a hidratação antes, durante e depois de beber, além de apostar em bebidas como isotônicos e água de coco, que ajudam a repor minerais perdidos. Confira mais algumas dicas super importantes para evitar a dor de cabeça por ressaca abaixo.

Leia também: Com dor de cabeça por ressaca? Veja como curar!

Quais outras causas da dor de cabeça?

Além dos tipos de dor de cabeça já mencionados, existem várias outras causas possíveis para a dor de cabeça que vale a pena ficar de olho. Como citado acima, a dor de cabeça é um sintoma de várias outras enfermidades, que podem ser temporárias ou não.

Algumas outras causas são:

  • Desidratação é uma das causas mais comuns. Por isso é muito importante beber água de forma regular;
  • Fadiga por excesso de tela, como computador, televisão ou celular causa tensão nos olhos, que consequentemente pode dar dor de cabeça;
  • Jejum por longas horas também causa dor de cabeça pelo baixo nível de glicose no sangue;
  • Uso excessivo de medicamentos também pode causar dor de cabeça por rebote;
  • Mudanças hormonais, como na gestação ou menopausa pode desencadear episódios de enxaqueca;
  • Problemas de sono, como insônia e apneia também está frequentemente ligada à dor de cabeça;
  • Mudanças climáticas, como as ondas de calor excessivas que estamos vivendo nos últimos anos;
  • Outras condições médicas, como hipertensão, infecções virais ou bacterianas e outros fatores neurológicos podem causar fortes dores de cabeça.

Quando a dor de cabeça pode ser perigosa?

Na grande maioria das vezes, a dor de cabeça chega e logo vai embora, sem causar maiores problemas na nossa rotina. Porém, há situações em que este sintoma pode significar algo mais sério.

Por exemplo, uma dor de cabeça que surge de forma súbita e intensamente dolorosa, muitas vezes descrita como “a pior dor de cabeça da vida”, pode ser um sinal de hemorragia cerebral ou de um aneurisma cerebral rompido.

Se a dor de cabeça é acompanhada por confusão, dificuldade em falar, fraqueza, dormência, alterações na visão, ou dificuldade em mover partes do corpo, pode ser um sinal de acidente vascular cerebral (AVC)  ou outras condições neurológicas sérias.

Caso a dor se torne progressivamente pior ao longo de dias ou semanas, pode ser o indicativo de um tumor cerebral, hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro) ou outra condição que aumenta a pressão intracraniana.

Já as dores acompanhadas de febre alta, rigidez no pescoço, erupção cutânea, náuseas ou vômitos podem ser sinais de meningite, encefalite (inflamação no cérebro) ou outras infecções.

Por fim, dores de cabeça severas durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, pode ser um sinal de pré-eclâmpsia, uma condição que requer atenção médica imediata.

Por isso, é essencial procurar atendimento médico caso a dor insista em continuar por mais dias. Quanto antes o diagnóstico, mais rápido será o tratamento.

Como tratar a dor de cabeça?

Caso sua dor de cabeça seja periódica e leve ou moderada, alguns passos simples já irão te ajudar a superar a dor. Primeiro, é muito importante entender se tem algo que sempre acontece antes das suas dores de cabeça, como comer certos alimentos ou algo da sua rotina. Identificar gatilhos é essencial para se prevenir no futuro.

Além disso, mantenha uma garrafa de água sempre próxima para se manter hidratado e tente mudar seus hábitos alimentares se for o caso, já que alimentos mais gordurosos e ricos em sódio podem desencadear episódios de dor.

O tratamento mais eficaz, claro, é por medicamentos, como paracetamol e dipirona, que ajudam a aliviar de forma mais rápida a dor de cabeça e a continuar sua rotina normalmente. Porém, recomendamos que procure um médico antes de se automedicar. 

Confira alguns medicamentos que valem a pena ter na sua caixinha de remédios para aliviar a dor de cabeça!

Neosaldina 30 Drágeas

Neosaldina Gotas com 15ml

Buscopan Gotas com 20ml

 

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