Você já parou para pensar por que o número de pessoas com sobrepeso e obesidade têm crescido tanto nos últimos anos? E mais: você sabia que a obesidade é considerada uma doença crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS)?
Sim, vai muito além de uma opção ou apenas de uma questão estética — estamos falando de um fator de risco para mais de 26 doenças graves.
Neste artigo, vamos conversar de forma clara sobre os perigos da obesidade para a saúde, as principais causas e consequências, e o que você pode fazer para se cuidar. Porque, aqui no Blog da Araujo, nosso compromisso é com a sua saúde e qualidade de vida.
Por que a obesidade é uma doença?
A obesidade é resultado de um acúmulo excessivo de gordura corporal, que pode comprometer o funcionamento do organismo. Ela não acontece de um dia para o outro. Muitas vezes, é silenciosa e vai se instalando aos poucos, até começar a afetar seriamente a saúde.
A OMS classifica a obesidade como uma doença crônica, multifatorial e progressiva. Isso significa que ela pode durar a vida inteira, tem várias causas e tende a piorar com o tempo se não for tratada corretamente.
Causas da obesidade: mais do que “comer demais”
É comum pensar que a obesidade é simplesmente resultado de uma alimentação exagerada. Mas não é bem assim. Diversos fatores influenciam no ganho de peso, como:
- Genética: sim, a herança familiar conta bastante;
- Ambiente: a facilidade de acesso a alimentos ultraprocessados e o sedentarismo;
- Fatores emocionais: ansiedade, depressão e estresse podem desencadear episódios de compulsão alimentar;
- Alterações hormonais: como algumas doenças endocrinológicas, como, por exemplo, a Síndrome do Ovário Policístico (SOP);
- Uso de medicamentos: alguns remédios podem causar aumento de peso como efeito colateral.
Ou seja, a obesidade é complexa e, muitas vezes, exige uma abordagem multidisciplinar para o tratamento, com diversos profissionais médicos envolvidos.
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Quais os riscos da obesidade para a saúde?
A obesidade sobrecarrega o corpo inteiro. Coração, articulações, cérebro, fígado, rins… Tudo é afetado. Veja algumas das principais doenças associadas:
1. Diabetes tipo 2
O excesso de gordura abdominal interfere na ação da insulina, o hormônio responsável por controlar a glicose no sangue. Resultado? O risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumenta consideravelmente.
2. Hipertensão
Com mais peso, o coração precisa trabalhar mais para bombear o sangue. Isso pode elevar a pressão arterial, provocando a hipertensão, uma das principais causas de AVCs e infartos.
3. Doenças cardiovasculares
Colesterol alto, acúmulo de placas de gordura nas artérias e inflamações causadas pela obesidade são um prato cheio para doenças como infarto e insuficiência cardíaca.
4. Apneia do sono
Pessoas com obesidade têm mais chance de desenvolver apneia, um distúrbio que interrompe a respiração durante o sono. Isso afeta a qualidade do descanso e aumenta o risco de problemas cardíacos.
5. Doenças osteoarticulares
Joelhos, coluna e quadril sofrem com o excesso de peso. O risco de artrose, hérnias de disco e dores crônicas aumenta bastante.
6. Câncer
Estudos apontam que a obesidade está relacionada a maiores riscos de câncer de mama, intestino, esôfago, pâncreas, fígado, rins e útero.
7. Problemas no fígado
A gordura em excesso pode se acumular no fígado, causando esteatose hepática — o famoso “fígado gordo”, que pode evoluir para cirrose.
8. Depressão e ansiedade
Não devemos ignorar o impacto emocional da obesidade. A autoestima pode ser comprometida e o risco de desenvolver transtornos mentais aumenta.
Obesidade no Brasil: um problema de saúde pública
De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso. Entre os adultos, a obesidade já atinge cerca de 1 em cada 4 pessoas. Entre as crianças, o cenário também preocupa: hábitos alimentares ruins e falta de atividade física estão contribuindo para o aumento dos casos.
Esse cenário tem impacto direto no sistema de saúde, com aumento de internações, uso de medicamentos e tratamentos mais complexos.
E como saber se estou com obesidade?
A forma mais comum de avaliar é pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Ele é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). Veja:
- IMC entre 18,5 e 24,9 = peso adequado
- IMC entre 25 e 29,9 = sobrepeso
- IMC acima de 30 = obesidade (graus 1, 2 ou 3, dependendo do valor)
Mas atenção: o IMC é um indicador, não um diagnóstico. Só um profissional de saúde pode avaliar seu quadro com precisão, considerando outros fatores como percentual de gordura, massa muscular, exames de sangue e histórico familiar.
O que fazer para prevenir ou tratar a obesidade?
Há diversos caminhos para prevenir e reverter esse quadro. E tudo começa com pequenos passos. Olha só:
- Alimentação equilibrada: inclua mais frutas, legumes, grãos integrais e reduza o consumo de ultraprocessados, açúcar e gordura;
- Movimente-se: 30 minutos de atividade física por dia já fazem uma grande diferença;
- Sono de qualidade: dormir mal afeta os hormônios da fome e saciedade;
- Atenção à saúde mental: procure apoio psicológico, se necessário. Comer pode ser um escape emocional;
- Acompanhamento profissional: médicos, nutricionistas e psicólogos são aliados indispensáveis nesse processo.
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Saúde é prioridade, não padrão estético
Falar sobre obesidade é, acima de tudo, um ato de cuidado e empatia. Não se trata de julgar corpos, mas de informar sobre os riscos reais para a saúde. O importante é que cada pessoa se sinta bem, com mais disposição, qualidade de vida e, claro, sempre com o apoio profissional adequado.
Se você se identificou com alguma informação deste artigo, converse com um especialista. E lembre-se: a Drogaria Araujo está aqui para te ajudar a viver melhor, todos os dias.
Este artigo foi revisado pela médica endocrinologista Dra Thaís Pereira Costa Magalhães CRMMG 36771 drathaismagalhaes.com.br